Aquieto-me
Clamo?
Oh! Balsamo
que me inquieta, não
Me calando nos
embates soberanos,
Quando as luzes
Natalinas brilham
incessantemente,
não mente os sonhos?
Uma voz é
calada no tempo do advento,
Mas está
escrito: "Se eles se calarem,
As próprias pedras clamarão" (Lucas 19:40),
Maktub.
Aquieto-me para que o pão
Da palavra não falte nas mesas,
Esperamos diuturnamente os milagres
Se multiplicarem, Emmanuel conosco.
Estamos na arvore genealógica,
Somos gerações incontáveis, somos
A lógica do Arquiteto Pleno, somos pó.
Chuvas de esperanças recaem sobre nós,
Somos terras férteis, esperamos o
Apanhador dos campos de centeio.
Entre louvores, cânticos dos cânticos,
Deitaremos nos apriscos, "seremos com crianças
sentadas na praça" esperando o badalar
dos sinos do Natal do Senhor.
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