quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

apoesiadeclaudioluzaquietação

Aquieto-me

 


Clamo?

Oh! Balsamo que me inquieta, não

Me calando nos embates soberanos,

Quando as luzes Natalinas brilham

incessantemente, não mente os sonhos?

 

Uma voz é calada no tempo do advento,

Mas está escrito: "Se eles se calarem,

As próprias pedras clamarão" (Lucas 19:40),

Maktub.

 

Aquieto-me para que o pão

Da palavra não falte nas mesas,

Esperamos diuturnamente os milagres

Se multiplicarem, Emmanuel conosco.

 

Estamos na arvore genealógica,

Somos gerações incontáveis, somos

A lógica do Arquiteto Pleno, somos pó.

 

Chuvas de esperanças recaem sobre nós,

Somos terras férteis, esperamos o

Apanhador dos campos de centeio.

 

Entre louvores, cânticos dos cânticos,

Deitaremos nos apriscos, "seremos com crianças

sentadas na praça" esperando o badalar

dos sinos do Natal do Senhor.

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