terça-feira, 26 de novembro de 2019

apoesiadeclaudioluz


Ouverture
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 Sigo pra Camelot em busca de Desirée, flecha atômica,

Amor seguro que tem outro nome que é o seu.
Explode-me entre risos e lágrimas, que escorrem do seu rosto.
Sou o sétimo selo, , talvez entre brumas e Armagendom,

Parúsia talvez.
Cobre-me raios infinitos, lâminas de espadas que me define em cruzes.
És vida, criaturas das guerras talvez em estudos da Arte da Guerra,

De "Sun Tzu".
Ouço Merlin, Madame Min, Maga Patalogika, talvez.
Quero celebrar, talvez os amores que deu certo ou a certeza da união

Que agora renasce como em canção.
Escuto você entre luzes, que me aquece, entre aberturas que diz não

Ou sim para Ouverture que agora te doura , entre lâminas raios,

Beijos talvez.
Entre corpos que não nos faz nus, entre fronhas e lençóis,

O seu corpo me concebe entre o que nos escapam, aonde não existimos.
Ouverture, sim!
Ah, esqueci de você Morgana que me fita entre as Brumas de Avalon.



Cláudio Luz     



sábado, 23 de novembro de 2019

porquehoeesabadoapoesiadeclaudioluz




Músicas que vem do universo do teu corpo


Músicas que vem harmonicamente do teu corpo,

Entre chamas que dançam como num frenesi sexual,

Sem nenhuma culpa.
Apesar dos beijos roubados, entre letras musicais,

Harmonias que invadem as nossas mentes,

Ainda que conscientes envoltas em utopias,

Realidades que o mundo nos mostrará no calor matinal.
Te quero, querendo te amar, infinitamente entre músicas,

Espinhos que sussurram talvez dores, frutos dos que não

Querem ousar por culpa de não amar.
Quero ouvir a sua música, entre anjos ou demônios talvez,

Entre nuvens que sibilam raios emanados dos seus olhos,

Que o atento poeta te canta, entre versos que compõe

Letras e canções vindas de ti.
Ouvirei sua canção, dançarei, não vulgarmente,

Mas com doces ouvidos e realidades que o seu corpo convém. 
Receba as minhas oferendas de te amar ouvindo a música

Que o tempo não me fará esquecer o um pra lá dois pra cá,

Sentindo frio em nossas almas que agora dançam com músicas

 Da terra e dos céus que vem do universo do teu corpo.



Os meus versos estão...

Os meus versos não escritos na flor de sua pele,

Cor de ébano, brilho da lua, orvalho da manhã que banha

O seu corpo, entre estratosfera, músicas que não ouço quando

Você não está.
Os meus versos são declamados entre
Ruas desertas, alcovas vazias, luz tênues,

Cumplicidades com o brilho das estrelas que brilham

Quando convém.
Os meus versos não escrevo e nem declamo nas artérias

Que percorro, nos becos do universo, por onde você navega

Com objetivos de viver os meus versos talvez.
Os meus versos que escrevo agora, plantando sementes

Que fará nascerem outros versos que te identificará,

Escolho entre pétalas, corpo nus, perfumes que inalo dos seus versos me trará a luz.
Acordei, eu sei onde estão os meus versos que os seus lábios sussurram

Em busca de mim.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

apoesiadeclaudioluzRayosGama






Rayos Gama
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Rayos Gama que os seus olhos emitem,

Entre o nascer e o pôr do sol, que aquece-me antes do verão

E das orações matinais que elevo aos anjos por ti.
Os lagos refletem sua silhueta em noites de luas,

Estrela guia que me beija entre véus, que cobre o seu rosto

Cor púrpura, alma que sem querer encanta-me quando

A vejo passar, como desfilando entre passarelas,

Como uma menina, gata faceira, de olhares que não traduz

Os enigmas que tento decifrar, em vão.
Entre fantasias te saúdo com olhares, alma e sorriso que você

Só entenderá no verão que está por vim entre Rayos Gama

Que renascerá você como Águia e eu como poeta te adorando

No imaginário altar, entre luzes e o seu doce sorrir.



Entre os acordes

Sou sempre o que você pensa, entre acordes e juras de amor,

Onde estás que não respondes asas de águias ou de tigresa,

Talvez pantera insone.
Entre shows relembro-me do beijo roubado entre luzes negras

E ares de neons que destacava o seu nome,

Entre acordes e sustenidos e beijos roubados,

Músicas utópicas de quem não sei.
Dançávamos entre nigth and day, Cuba libres, moijitos,

Degustamos com prazer,
Whisky On the rocks, três pedras de gelos e um beijo,

Que nos levavam entre estrelas, Versuvio, talvez Bataclan,

Entre idas e vindas de espumas flutuantes,

Embalos de Sábados a Noite que nunca nos separará.
Agora ouço Charles de Aznavour cantando: She.

Kiss me kiss em outras palavras.


Entre nuvens

Entre nuvens,
Que engole sonhos que ainda não vamos ter,

Num dia comum, sem eventos ou o melhor que está na taça

Que eu agora solvo, sentindo os seus lábios no meu,

Que me Amordaça sem estar dentro de ti.
Queria estar, entre os momentos que você me preencheria

Com a sua ausência, entre músicas e sussurros,

Sem gritos, rompendo o sétimo selo, que nos aguarda em vida,

Talvez ainda teremos, antes longe, mas perto do seu coração,

Que apela, antes do verão que está pra chegar,

antes do relâmpago, enquanto o seu coração não começa

a pulsar por mim.
Ah, nuvens, entre nuvens afins.



Um beijo, caro que fosse

Um beijo, caro que fosse eu tornaria o teu corpo pra mim e você,

Não como um insensato, voltaria.
Como raios e beijos, entre o cair da tarde que se anuncia,

Entre as suas pálpebras, Iris que me compõe, entre séculos,

Amém, quando a tornarei a tê-la em meus braços,

Por querer te amar.
Sei que não voltarás, quem sabe?
Entre plágios do amor que disputamos entre mim e você

Que não sabemos por quer não foi um Skyline Pidgeon,

Ou um Philadelphia Freedom.
Mas, Amém, assim o sol nascerá sem te ferir,

Sem derrotas ou glórias, não sei!
Existirei, entre o existirei, que me une a você.
Eu não existo sem a sua Paz.



Minha República Itajuipense

Minha República nasceu no Sequeiro de Espinho,

Depois Pirangi, desde ontem Itajuipe.
Entrecortada por serras com nomes de madeiras fortes,

Tipos Vinhaticos, Massarandubas, banhadas pelo Rio Almada,

Lagos, das antigas lavadeiras, que singra para as terras do

São Jorge dos Ilheos.
Olhos nus, artérias sensíveis, amores indesejados

Vindo dos que somente pensam em sugá-la,

Vestindo-a de remendos quando terias que estar vestida de sedas

E cetim.
Triste republica, bailes da Ilha Fiscal, ilusões latentes,

Vazias, que me inspira Elegias, em vez de Poesias.


No dia em que não me encontrei

No dia em que não me encontrei, entre os espocar dos fogos,

Centelhas de vida que se esvaindo foi numa noite de verão.

Quando eu pensava que ia viver pra me tratar das dores

Que trago até hoje no coração que agora só angustia-me.
Os pensamentos me subtrai, na velocidade dos raios

Que já não me faz vida entre neblinas e luzes que me chamam

A vida.
Observo os orgasmos do tempo, vida que talvez se

Entregue entre a vontade de ficar, talvez que eu queira ir.
Na penumbra escuto sussurros que impede-me de ir,

Para onde não quero ir.
Vejo luzes que me arrebata, entre ondas que ainda ama

O meu corpo que já não irá a ti.
Ouço músicas que me revive entre ondas e luzes,

Plena vida que não está pronta prá ir.
Agora sou versos, ante-salas, e espumas flutuantes que ainda

Deixa-me viver sem querer partir.

 

domingo, 10 de novembro de 2019


Meu coração faz greve por você
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Meu coração faz greve por você, Estamos Completamente Sós,


Lá fora a chuva começa embora o céu não diga que ela

Vai demorar sempre mais, sempre mais.

Fecho os seus olhos para que você sonhe

Sob as ondas, através das penumbras da noite eterna

Há muito tempo esquecidas agora estamos completamente sós,

Acalme a luz e não aprenda a fingir nas noites que se deita comigo

E tudo ficará bem.

Assim que minha greve será contada,

Apenas quando eu dobrar a esquina ouvindo “As Rosas não

Falam” do eterno Cartola, as rosas não falam mais envelhecem

Depois de não mais exalar o seu perfume peculiar

Suplico abrace-me, querida, me abrace querida

Feche os olhos apague a luz estamos completamente sós

Oh, estamos completamente sós

Feche a janela, acalme a luz e tudo ficará bem



Não deva isso às estrelas, lace as sementes do seu amor



Para que o meu coração não faça greve por você.

Lance o seu grito aos quatros ventos, também para as

Quatros estações que envolverão o equinócio e os solstícios das

Nossas vidas, em pleno verão que esta prá chegar.

Venha à greve acabou, acomode-se no meu peito e sinta o

Meu coração, que não está em greve por você.






Amores entre muros




Amores entre muros
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Os muros já não nos separam, mas entre acordes

Oh, minha senhora fico contente por poder te abraçar

Entre sentimentos e graças que só eu posso dar para ti.

Bebendo as estrelas, te banhando com os raios do

Astro sol, sentindo a brisa que vem dos teus lábios, com

Gosto de hortelãs e framboesas que nos embriaga

De formas simultâneas, sonhos emergentes quando inalamos

Em plenos jardins, pulando na calçada que não são

De tijolos amarelos como em OZ, quisera os degraus

Da igreja matriz, onde juraríamos entre altares, eternos amores,

Após observar os muros que caíram, quando os dias sombrios ficaram

Para trás (principalmente com o início do próximo verão, domingo 22 de

Dezembro)   para que  possamos amar um ao outro, aproveitando as

Temperaturas amenas e ao ar Livre pularmos sobre os escombros

Que não existiram dos nossos corpos

Agora livres para ir e vir.



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Que será de ti

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Vem, envolve-me, embriaga-me nesta sexta feira,

Quando a poesia me envolve nas mesas dos bares,

Sem deixar a minha vida prá depois.
Que será de ti quando os meus sonhos invadir

O seu olhar e a minha alma abstemia começarem

A me consumir entre as pedras do Muro de Berlim

Decaído a trinta anos, construindo sonhos e um grande amor

Que eu tenho por você.
Que será de ti nas distâncias, e-mails que não chegam

E Zap's que não exprime a espera que sinto,

Quando você não responde, quando eu lhe pergunto:

Como vai você.

                  

 Os seus beijos onde estão



Os seus beijos molhados não estão aqui,

Pois encontro-me perdido entre labirintos, aonde não

Os encontros, nem no fundo dos meus lábios

Que ainda são seus.
Os seus beijos já não me faz dormir mesmo querendo te amar,

Fazendo-te feliz, o tudo que espero de ti,

Gostando e adorando amar você.
Os seus beijos é mais do que paixão,

Amor que não me sucumbe, entre entregas,

Quando não domino mais o meu coração,

Que não acalma as minhas paixões, quando você faz demais os nossos prazeres, abraços, quando não sei onde os seus lábios estão.



Amor que inflama



Desejos secretos que me inflama, quando você me ganha

E cuida de mim.
Amor inflamado, não da boca pra fora,

Quando não estás perto de mim.
Amor que me inflama entre sonhos estrelares,

Firmamento que voa cantando em alto

E bom som dentro de mim.
Amor que combina quando me inflama entre brincadeiras,

Matemáticas, equações que me domina,

 Entre as madrugadas que penso, entre calores,

Alegrias e jeito de ligar pra te dizer trás de novo

O seu amor que inflamado no meu peito está. 
Amor que me inflama, agora quando apago as estrelas

E acendo o sol que me aquecerá enquanto o seu corpo

Não se inflama no meu.

 



terça-feira, 5 de novembro de 2019


Quando sinto saudades eu vou aí




Não importa se sou segunda ou sábado, 
outro dia talvez eu vá,

Quilômetros a parte suor, no corpo, 
mente ávida cheio de abraços

Em todas as direções, não seculares em busca do natal

Que se aproxima, entre semblantes que talvez os encontre

Entre ruas, becos e vielas, vidas indissonantes, entre

Acordes e abraços que eu espero ter.

Sou surpresa, trago o canto do uirapuru que silencia a floresta.

Encontro me, não em encontros ou efemérides, 
momentos que sonho em tê-los nos meus braços, 
abraços enquanto sou vida,

Cheio de lembranças que trago no peito, fotos perdidas, 
livros entreabertos

E poesias que já não falam por mim.

Saudades, quando eu sinto, vão aí.






segunda-feira, 4 de novembro de 2019

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Não sei
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Não sei o que farei quando te olhar pela primeira vez,

Singulares pensamentos, paladares que latejam em mim.
Não sei, pois não sou dono de utopias que me levam a ti,

Prometendo o que farei dos carinhos que você não prometeu,

Sem sonhos que ainda terei de tecer felicidades, não sei.
Não sei, onde os seus beijos molhados estão,

Beijos pra fazer você sorrir e eu não mudar.
Não sei se está em seu olhar que lateja em mim,

No meu coração agora, venha cá menina,

Entre no meu corpo
Que quer amar você entre o vermelho e o negro de Sthendall,

Quando o céu se levanta sob o seu olhar carmim.
Não sei quando você virá, mas é tudo que eu sonho pra nós,

Sonho de quereres, que um dia nos despertará entre loucuras êxtases e Paixões.
Não sei, não posso só por mim, latente de emoções,

De gostar de você enquanto não a encontro pra ver se você vai gostar de mim.


domingo, 3 de novembro de 2019

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Ausências presentes n’alma


Quando eu precisei de você?

Você não estava presente na minha vida,

Entre brilhos escuros eu observei a beleza dos

Seus olhares de arco-íris enquanto o silencio

Não caia dos meus braços e indagava:

Por que isso está acontecendo aqui?

No meu canto escuro entre olhos e almas que não nos fazem

Vitimas sim, um novo presente que envolve as nossas almas

Agora presentes.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

porquehojeesegundaapoesiadeclaudioluz


Onde você está?
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I love You, entre encontros e despedidas sem rumo o dia vai,

 A noite vem, entre madrugadas que adormeço

Com replay's que estampa o seu sorriso virginal,

Entre horóscopos, runas, tarot e caleidoscópio que ditam

Os nossos amanhãs, trazendo alegrias, tristezas talvez.
Onde estará você agora?
Talvez aspirando a rosa que não tem a forma de uma rosa, eterna, entre Ondas que agora desnuda o seu angelical corpo, envolto,

Sobre as águas que agora banha o meu corpo em chamas.
Vem, acalma-me, enxuga os meus olhos sedentos que clama por ti,

Sufoca-me entre goles homéricos de ternura,

Seduções que você sabe expressar entre a vida e o limbo

Em que vivo.
Suplico em vida, sussurras entre neons o eu te amo,

Entre estrelas e os anéis de Saturno que na noite nos cobrirá.
Basta-me agora o Eu te amo, onde está você agora?


6.3 E agora!

De todo esse tempo que passei fazendo es(histórias),

entre tempestades e calmarias, entre pessoas que não estão mais aqui.

Agora 6.2 que você está indo, você irá quantas saudades vou sentir

Entre noites noites, por que ? Por quem?

Com essa manhã que volta pro nada, entre batidas cardíacas nesse coração

Que ainda apanha e bate por ti, açoitos de chuvas nas madrugadas

Que chega batendo palmas nos telhados que agora me acumulas para quem,

Para que?

Fiz vidas, filhos benditos dos frutos que o Pleno Deus me concebeu, que

 Caminham em busca de horizontes e orações diuturnas que emanam do meu

Coração submisso, que não abandona o Pai, O Filho, o Espírito Santo e os

 Anjos e Santos, colocados nos altares da minha fé que apesar de pecadora

Balbucia Deo Gratias.

Não sonharei mais, ouvirei nesta transição My Way com Frank Sinatra, La

La Bohème, com Charles de Aznavour, Paulo Sergio, com a Última Canção ou

Qualquer canção nas vozes de Nelson Gonçalves ou Waldick Soriano, pra me

Lembrar da luzes vermelhas das Boates Azul.

E agora o que farei, pois deixei você escorregar da minha vida

Entre o céu e a terra que ainda é azul e inspiradora

Que sem você é pequena, quando até mesmo as noites me aborrecem e

Todas as ruas me matam quando percorro bares e vielas em busca

Das imagens que eu perdi no final do túnel.

E agora o que farei dos risos, minha vida, 6.3, não mais chorarei, mas

Arderei entre lençóis e fronhas com os suores do meu 6.2 que agora está

Indo.
Arderei, talvez amanhã, talvez odeie a falta da minha idade tenra 6.2 que

Agora tenho que abdicar.

Amanhã eu irei rir para não mais chorar, e nem lembrar do 6.2, Ah, deixa

 pra lá, vumbora tomar umas 6.3.

 


quinta-feira, 17 de outubro de 2019

apoesiadeclaudioluz


O seu amor que me devasta
O seu amor devasta-me, caudaloso também me cura num
Cenário que se anuncia, apocalíptico, que me invade entre poeiras de
Rosas e espinhos que por sua causa já não traz dores.
O seu amor que saem do seu corpo, capacitando-me a criar
Versos para você Musa, do muitas-vias, que muito vaga
Durante esses intervalos, quando os escritos fazem diversos ecos,
Entre janeiros e dezembros, sem fim.
O seu amor que me devasta entre as sete camadas do paraíso, sem
Inspirações divididas, e as aspirações que submerge
Quando as palavras de amores emudecem.
O seu amor ao emergir numa penumbra cortada por raios de luz branca
Embriaga-me em uma dependência absoluta de morrer de amor por
Seu amor que me devasta.




terça-feira, 15 de outubro de 2019

apoesiadeclaudioluz


Tudo que ofereço
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Dentro de mim solidão que não sai dos meus pensamentos,

Perto de chegar, silêncio que me imortaliza,

Compreensão que vem como tempestade de ti.

Ofereço-te os meus beijos, sem mentir pra mim,

Sem ser sempre assim, entre estradas que nos levará a algum lugar,

Onde poderemos estar, banhando - nus, a flor da pele,

Bebendo a natureza que não sei se você se foi ou chegou.

Ofereço-te a minha alma que agora me devolve,

Revestidas que estás de retalhos e sonhos pra me oferecer,

Entre portas entreabertas, quando o meu corpo abre-se

Como oração quando rogo por ti.



Night and day as margens do Almada

Encontro-me entre trevas e luzes,

Jardins e caminhos estéreis, águas e pântanos

Que se esvai com os meus pensamentos que não fluem

Em plena BA 262.

Agora é noite, a cidade dorme nos

Braços de Vênus, vigiado por Morpheu, que taciturno está

Observando o novo raiar.

O dia vem a galope entre magias, oferendas que talvez

Não sejam aceitas, pois os processos são muitos,

Sem tintas, ilusões e justiça que tarda e falha no cotidiano

Do night and day.

Assim caminhamos entre santos e entidades que brilham

No dia ou se escondem nas brumas que campeiam,

Singrando rios e mares, entre exílios, onde os meus sonhos não cabem,

Pois insensível na noite ou no dia estou as margens do Rio Almada a te

Esperar.




Quando você me acumula

Na plenitude dos sentimentos profundos que exala do universo

Quando você me acumula, preenchendo as lacunas do amor infinito

que me detém para ti.

Procuro amar-te, infinitamente, embora acreditando,

Que acalma os batimentos do meu coração

Plenamente enamorado, entre anjos e santos que

Te completa através das incursões, que me sensibiliza,

Quando em contemplação, eu recebo o seu abraço.

Quando você me acumula,

Sinto o balsamo que escorre entre os seus dedos,

Que absorve-me pausadamente percorrendo o meu corpo sedento dos seus

 afagos, abrindo os meus olhos que busca os caminhos,

Entre idas e vindas, ainda que no fundo eu não acreditasse

Na plenitude dos sentimentos profundos que exalava do universo

Paralelo que nos vigiavam noite e dia, sem exclamações perenes.

Quando você me acumula

Ando entre lacunas sedentas de sentimentos

Utópicos que exageradamente as vezes

Representa o amor que tenho por ti.

Quando você me acumula

Ah! Sinto as fantasias, que vai e que vem, trazendo e levando

Loucuras não senis, que me faz desfalecer, quando sou levado

Por tuas mãos até você.


No limiar do te amar

Inicio-me na manhã, após os meus sonhos de te querer

Entre a penumbra e os orvalhos que se dissipam e se esvai,

Depois da madrugada que não corrompeu as promessas

Que fiz ontem a ti.

Visto os meus olhos, coração acelerado, leito vazio,

De bem querer no escuro do dia ou na claridade da noite

Que estar por vir.

Bebo os raios dourados, faço postagens dos meus beijos

Endereçados aos seus lábios que agora também desperta no limiar,

Talvez em sonhos furtivos e espumas flutuantes que escorrem

Do seu corpo agora banhado entre carícias ausentes,

Sentindo o meu ser.
Somos desejos, entre cortinas e bouquet de flores

Que não plantamos e agora queremos colher.