terça-feira, 15 de outubro de 2019

apoesiadeclaudioluz


Tudo que ofereço
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Dentro de mim solidão que não sai dos meus pensamentos,

Perto de chegar, silêncio que me imortaliza,

Compreensão que vem como tempestade de ti.

Ofereço-te os meus beijos, sem mentir pra mim,

Sem ser sempre assim, entre estradas que nos levará a algum lugar,

Onde poderemos estar, banhando - nus, a flor da pele,

Bebendo a natureza que não sei se você se foi ou chegou.

Ofereço-te a minha alma que agora me devolve,

Revestidas que estás de retalhos e sonhos pra me oferecer,

Entre portas entreabertas, quando o meu corpo abre-se

Como oração quando rogo por ti.



Night and day as margens do Almada

Encontro-me entre trevas e luzes,

Jardins e caminhos estéreis, águas e pântanos

Que se esvai com os meus pensamentos que não fluem

Em plena BA 262.

Agora é noite, a cidade dorme nos

Braços de Vênus, vigiado por Morpheu, que taciturno está

Observando o novo raiar.

O dia vem a galope entre magias, oferendas que talvez

Não sejam aceitas, pois os processos são muitos,

Sem tintas, ilusões e justiça que tarda e falha no cotidiano

Do night and day.

Assim caminhamos entre santos e entidades que brilham

No dia ou se escondem nas brumas que campeiam,

Singrando rios e mares, entre exílios, onde os meus sonhos não cabem,

Pois insensível na noite ou no dia estou as margens do Rio Almada a te

Esperar.




Quando você me acumula

Na plenitude dos sentimentos profundos que exala do universo

Quando você me acumula, preenchendo as lacunas do amor infinito

que me detém para ti.

Procuro amar-te, infinitamente, embora acreditando,

Que acalma os batimentos do meu coração

Plenamente enamorado, entre anjos e santos que

Te completa através das incursões, que me sensibiliza,

Quando em contemplação, eu recebo o seu abraço.

Quando você me acumula,

Sinto o balsamo que escorre entre os seus dedos,

Que absorve-me pausadamente percorrendo o meu corpo sedento dos seus

 afagos, abrindo os meus olhos que busca os caminhos,

Entre idas e vindas, ainda que no fundo eu não acreditasse

Na plenitude dos sentimentos profundos que exalava do universo

Paralelo que nos vigiavam noite e dia, sem exclamações perenes.

Quando você me acumula

Ando entre lacunas sedentas de sentimentos

Utópicos que exageradamente as vezes

Representa o amor que tenho por ti.

Quando você me acumula

Ah! Sinto as fantasias, que vai e que vem, trazendo e levando

Loucuras não senis, que me faz desfalecer, quando sou levado

Por tuas mãos até você.


No limiar do te amar

Inicio-me na manhã, após os meus sonhos de te querer

Entre a penumbra e os orvalhos que se dissipam e se esvai,

Depois da madrugada que não corrompeu as promessas

Que fiz ontem a ti.

Visto os meus olhos, coração acelerado, leito vazio,

De bem querer no escuro do dia ou na claridade da noite

Que estar por vir.

Bebo os raios dourados, faço postagens dos meus beijos

Endereçados aos seus lábios que agora também desperta no limiar,

Talvez em sonhos furtivos e espumas flutuantes que escorrem

Do seu corpo agora banhado entre carícias ausentes,

Sentindo o meu ser.
Somos desejos, entre cortinas e bouquet de flores

Que não plantamos e agora queremos colher.


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