domingo, 5 de abril de 2020

apoesiadeclaudioluz


Atravessando o sol da meia noite

Em posição perpendicular somos incididos a observar a aurora boreal, agora negra, quando singramos entre correntes, quando nos isolamos por momentos infaustos que nos corrói, corroendo o ir e vir.
Não sei agora se é de noite ou de dia, notícias a parte, sem a gente se arrebentar, só eu sem você.
Não curtas tristezas agora que não quero te perder, sem pressa, o que importa agora quando querem nos proibir do amor sem fim.
Atravessaremos sim o sol da meia noite em homenagens aos antigos que romperam a idade das trevas. Cavalgaremos no aqui e agora, sonhando, só eu e você, quando não importa se é proibido ou não, ou é proibido proibir.
Agora nos resta o que significa: Eis o mistério da Fé.

Cláudio Luz

Te amo
Quando te vejo ao mar
Solidões a parte quando em poesia revejo a sua fotografia exposta no meu coração, filosofias e coincidências, firulas talvez.
Sobre a sua foto apena um grande amor que tenho por ti, entre musicas um grande amor por ti, entre ondas sobre os mares que voltam pra mim e pra você, quando grito que te amo entre águas querendo me afogar em ti.
Cláudio Luz

Orações enquanto o sol declina
Curvamos o nosso corpo em orações unissonas, que nos faz fé e peregrinos do amor, eterno amor, que nos dá asas, pois não temos medo de cair nas escuridões do desamor.
Somos corações unidos em um só batimento que nos impulsiona a olhar em uma única direção, os seus olhos.
O dia decai, o amarelo Solaris nos aquece em plena alcova, que nos completa ao ver o luar nascer.
Somos semideuses em oração quando nos elevamos aos céus esperando um novo sol nascer.

Cláudio Luz

Navegarei no leito do seu rio

Quero navegar no leito do seu corpo rio, deslizando sensualmente entre correntezas, sentindo o vento que embebeda o meu rosto que procura avidamente o seu.
Quero navegar em suas águas translúcidas, beber a sua saliva nesta época de vírus, sentido o amor que nos cura, nessa imensa confusão que nos mantém enclausurados, sem culpas e sem perdão.
Precisamos de asas amor, pois não temos medo de cair das cachoeiras que nos banha neste dia outonal.
Agora amor navegue no leito do meu corpo rio que nos cura pra ser mais amor espiritual.

Cláudio Luz


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