Agora
Não fique triste, o momento não e o agora, nem o
ontem,
Amanhã, estradas que virão, entre paradas entre
cidades e ,
Até você chegar.
Você ansiosa querendo chegar e eu, querendo te
abraçar
Em meio às multidões que chegam e vai.
Somos passageiros desde quando nos encontramos,
Nos transportes sociais que nos unem,
Desde o nascer do sol e a luz da lua, ouro e prata
que nos banha
Entres lagos e rios que habitam em mim e em você.
Vejo você como filha de Vesta, talvez de Afrodite
ou
Vênus.
Apenas imaginações de duas pessoas que pensam um
dia
Em se encontrar.
Cláudio Luz
Jardins estéreis entre estrelas, E daí?
Os jardins já não são os mesmos, bancos vazios
bancos vazios,
Flores estéreis que não devemos aspirar.
As estrelas agora são cadentes, entre números
estatísticos
E o frio do outono nos faz estéreis também.
É o fim, somos tolhidos a não abraçar, apertos de
mãos,
Só nos escuros dos pensamentos, entre olhares
patéticos
Que ainda nos deixa fitar o próximo como olhar de
despedidas, quem sabe? Ou talvez!
A lua já não é mais dos Namorados, que mesmo nas
alcovas
Procuram-se evitar suplicando ao sol que mais uma
vez
Acordar-nos.
Somos névoas, andamos como errantes, entre
incertezas,
Ao ouvirmos: E daí!
Somos filhos pródigos durante o dia,
Enquanto esperamos na aurora acordar.
E daí!
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