quinta-feira, 30 de abril de 2020

apoesiadeclaudioluz


Agora


Não fique triste, o momento não e o agora, nem o ontem,
Amanhã, estradas que virão, entre paradas entre cidades e ,
Até você chegar.
Você ansiosa querendo chegar e eu, querendo te abraçar
Em meio às multidões que chegam e vai.
Somos passageiros desde quando nos encontramos,
Nos transportes sociais que nos unem,
Desde o nascer do sol e a luz da lua, ouro e prata que nos banha
Entres lagos e rios que habitam em mim e em você.
Vejo você como filha de Vesta, talvez de Afrodite ou
Vênus.
Apenas imaginações de duas pessoas que pensam um dia
Em se encontrar.

Cláudio Luz

Jardins estéreis entre estrelas, E daí?

Os jardins já não são os mesmos, bancos vazios bancos vazios,
Flores estéreis que não devemos aspirar.
As estrelas agora são cadentes, entre números estatísticos
E o frio do outono nos faz estéreis também.
É o fim, somos tolhidos a não abraçar, apertos de mãos,
Só nos escuros dos pensamentos, entre olhares patéticos
Que ainda nos deixa fitar o próximo como olhar de despedidas, quem sabe? Ou talvez!
A lua já não é mais dos Namorados, que mesmo nas alcovas
Procuram-se evitar suplicando ao sol que mais uma vez
Acordar-nos.
Somos névoas, andamos como errantes, entre incertezas,
Ao ouvirmos: E daí!
Somos filhos pródigos durante o dia,
Enquanto esperamos na aurora acordar.
E daí!








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