quinta-feira, 9 de abril de 2020

apoesiadeclaudioluz

Subo ao Gólgota
Calvário ou Gólgota | Túmulo de jesus, Religião
Subo ao Gólgota, os meus joelhos tremulam ao som da matraca
Que só emite som na Sexta-feira Santa, jejuns a parte.
Trêmulo como Cirineu, ao colocar em minhas costas as cruzes de dores
Presente em minha vida, que talvez me redima e me impulsione a redimir os
Próximos, que estão nas grades das prisões, nos leitos dos hospitais ou nos
Desamores familiares, que nos alvitrava, antipandemia, agora isolamento
Imposto, fé contrita, igrejas domésticas, sem falsos pastores.
Continuo subindo o Gólgota, entre as estações religiosas,
Antes lavei os meus pés, sem repartir o Pão Nosso de Cada Dia,
nos daí hoje pra não faltar
Amanhã em razão do próximo que antes eu ignorava.
Sempre recebi o Pão e o Sangue Espiritual e agora redimido pelas dores
Alheias, distribuindo o louco amor que tenho entre irmãos.
Vejo três cruzes no Gólgota... E Antevejo a cura do Cristo Crucificado nos
Erguendo do chão.

Você, Super Lua
Não durmo sem sonhos e nem acordo com
pesadelos efêmeros,
Acordo com o seu corpo travado no meu Whatsapp ou no Facebook,
Aonde posso te ver, além do Messenger
A Super Lua apareceu ontem, não ofuscando o seu corpo,
Deleite meu.
Envolvo-me em suas postagens, as vezes pueris e sexy,
Entre lençóis e fronhas, coberta por uma langerries que deixa marcas em Seu corpo após exposição ao sol que se deita pra admirar você,
Super Lua que me possui.
Venha a Super Lua em seu corpo, deixa-me beijar o seu corpo entre unhas e cabelos, sombrancehas que riem dos perfumes de incensos que acendi pra ti.
Avec

Gosto do seu sorriso de canto de
boca,
Com teu olhar cheio de amor que interfere em mim,
Intempestiva como um rio caudaloso, entre tempestades
Que acelera o meu coração em ti, que agora
Quer você aqui como se estivesse entre gôndolas, em Paris
Gritando o meu nome, por favor.
E eu só posso te amar, meu amor, vulnerável que sou,
Quando ouço Quoi, com Jane Birkin, saudades presumíveis de
Não te enlaçar nos meus braços que agora já não dorme entre
As estrelas, que permeiam o firmamento antes dócil,
Com as fúrias de que tu és capaz.
Quando tu és, alternadamente, o anjo, travestida de cupido,
Preenchendo as minhas noites, quando sonho que vem me amar,
Nos dia e noites, leito eterno que me afoga entre lençóis, sem a
Presença do seu corpo, que adoro mais ainda com
Com teus modos de garota na moda,
Com lábios rompantes sem batom, primaveras que virão
Nos tempos oportunos, nas auroras, talvez quando
Eu gostaria de te guardar para sempre,
Como um grão de mostarda, na tua mente o seu corpo,
Avec uma harmonia musical que eu possa tocar, entre risadas infantis,
De maneira particular, falando de amor,
Com tua inocência beirando a inconsciência, com tuas tristezas
Que não combina AVEC você.

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