Subo ao Gólgota
Subo ao Gólgota, os meus joelhos tremulam ao som da matraca
Que só emite som na Sexta-feira Santa, jejuns a parte.
Trêmulo como Cirineu, ao colocar em minhas costas as cruzes de
dores
Presente em minha vida, que talvez me redima e me impulsione a
redimir os
Próximos, que estão nas grades das prisões, nos leitos dos
hospitais ou nos
Desamores familiares, que nos alvitrava, antipandemia, agora
isolamento
Imposto, fé contrita, igrejas domésticas, sem falsos pastores.
Continuo subindo o Gólgota, entre as estações religiosas,
Antes lavei os meus pés, sem repartir o Pão Nosso de Cada Dia,
nos daí hoje pra não faltar
Amanhã em razão do próximo que antes eu ignorava.
Sempre recebi o Pão e o Sangue Espiritual e agora redimido
pelas dores
Alheias, distribuindo o louco amor que tenho entre irmãos.
Vejo três cruzes no Gólgota... E Antevejo a cura do Cristo
Crucificado nos
Erguendo do chão.
Você, Super Lua
Não durmo sem sonhos e nem acordo com
pesadelos efêmeros,
Acordo com o seu corpo travado no meu
Whatsapp ou no Facebook,
Aonde posso te ver, além do Messenger
A Super Lua apareceu ontem, não
ofuscando o seu corpo,
Deleite meu.
Envolvo-me em suas postagens, as
vezes pueris e sexy,
Entre lençóis e fronhas, coberta por
uma langerries que deixa marcas em Seu corpo após exposição ao sol que se deita
pra admirar você,
Super Lua que me possui.
Venha a Super Lua em seu corpo,
deixa-me beijar o seu corpo entre unhas e cabelos, sombrancehas que riem dos
perfumes de incensos que acendi pra ti.
Avec
Gosto do seu sorriso de canto de
boca,
Com teu olhar cheio de amor que
interfere em mim,
Intempestiva como um rio caudaloso,
entre tempestades
Que acelera o meu coração em ti, que
agora
Quer você aqui como se estivesse
entre gôndolas, em Paris
Gritando o meu nome, por favor.
E eu só posso te amar, meu amor,
vulnerável que sou,
Quando ouço Quoi, com Jane Birkin,
saudades presumíveis de
Não te enlaçar nos meus braços que
agora já não dorme entre
As estrelas, que permeiam o
firmamento antes dócil,
Com as fúrias de que tu és capaz.
Quando tu és, alternadamente, o anjo,
travestida de cupido,
Preenchendo as minhas noites, quando
sonho que vem me amar,
Nos dia e noites, leito eterno que me
afoga entre lençóis, sem a
Presença do seu corpo, que adoro mais
ainda com
Com teus modos de garota na moda,
Com lábios rompantes sem batom,
primaveras que virão
Nos tempos oportunos, nas auroras,
talvez quando
Eu gostaria de te guardar para
sempre,
Como um grão de mostarda, na tua
mente o seu corpo,
Avec uma harmonia musical que eu
possa tocar, entre risadas infantis,
De maneira particular, falando de
amor,
Com tua inocência beirando a
inconsciência, com tuas tristezas
Que não combina AVEC você.
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