sábado, 18 de abril de 2020

apoesiadeclaudioluz


Oh, insensatez


Oh, insensatez que cobre os meus olhos,
Que não deixa que os sinos dobrem,
Por ti talvez. 
Oh, insensatez que vem como raios, entre olhos que se perdem nos meus
Talvez.
Oh, insensatez que não banha a minha
Almas nas ondas caudalosas do Rio Almada, também não sabem.
Ah, insensatez que me faz escutar os seus versos, entre penumbras que agora
Cobre-me de sua insensatez.
Oh, Divina sensatez que agora em luz me envolta cobrindo com a sua voz de
Insensatez.
Ah, vozes... Agora que nos encobre, entre
Epidemias, pandemias, amorosas ah, não
Sei.

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