Constelações amorosas
Estou diante de Ara, vejo você como
Cassiopeia,
Rainha, antes Andrômeda, princesa.
Sou Aquila, libriano, regido por
Aquarius,
Banho o seu corpo de Craves,
Cálice no qual me embriago por ti.
Prosto-me diante da Crux, enquanto Pegasus
em vôos
Rasantes, entre Scorpius e Virgo,
observo o seu corpo.
Agora latente envolta em constelações
que me seduz,
Entre estrelas amorosas que reluz.
Somos amantes
Somos amantes, marcados
Em ferro do amor, Não inertes
Como aquela flor rudimentar que já
Não alimenta os nossos olhares
obscuros,
Que inebria a doce chuva que nos lava
Como d’antes, acalentando sonhos
longevos,
E esperanças estampadas nos afetos
que se encerra,
Antes do inicio da madrugada sombria
que nos
Envolve como gelos opacos, causando
nos frisson.
Assim eu acho que eu posso levá-la
Para o infinito, que receita uma nova
forma,
De nos amarmos como espumas, numa
nova onda
Que invade calmamente as arvore que
se
Derretem no escuro, que demorou tanto
tempo para passar,
Como aquela canção que insiste em não
nos deixar
Na calada da noite.
Haverá outra canção para nós?
Alguém vai compor?
Eu vou cantar!
Depois de todos os amores da minha
vida,
Você vai ser a única
E não vou perdê-la
E eu me pergunto por quê.
Afinal somos amantes, marcados
Em ferro do amor que nos abrasa e
queima
Mais em tempos sombrios deixam marcas
Que os nossos sentimentos não
conseguem
Aplacar.
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