segunda-feira, 16 de maio de 2022

apoesiadeclaudioluz

Valeu demais

 


Valeu demais, foi bom pra mim, e pra você?

Quando canto em silêncio, tudo bem, entre metades amantes, vontades de você que busca entre olhares e mãos que arrancam minha carne

Sem sangrar.

Agora forças que nos unem, vontade de nos ter entre sonhos reviver um

Passado que não passa.

Sortilégios, entre espaços que urge,

Sem cartas marcadas que nos amarre, entre luzes que beijam os nossos corpos nus, loucos desejos.

Então entre olhares... Juraremos que tá combinado fazer valer, em você e você valer em mim.

Já não gosto mais de andar sozinho

Sem valer.

 

Enquanto o sol da meia noite não vem

 

Enquanto o sol não matar as estrelas dos sonhos,

Os meus sentimentos fluirão, em busca

De sua compreensão, que serão para mim, orvalhos

Que brotam nos campos, sem paranoias opacas.

Quando a lua não mais ofuscar as saudades que guardo em meu peito,

Farei aumentar o afeto que se encerra na calada no peito,

Eterna cúmplice das insônias, que invadem a minha mente,

Fluindo a falta que o seu corpo faz.

Então mergulharei nas águas que flui do Rio Amada, abastecido pelos lagos,

“it’s a long no way”, que permeiam os batimentos arrítmicos do

Meu já combalido coração que ainda sonha por você, entre orquídeas

Longínquas, como cumolonimbus, que entre raios e tempestades

Anunciam chuvas que banhará o seu corpo nu, na madrugada eterna,

Prenúncio de uma nova aurora, que irrigará mais uma vez

Os nossos tenros corações, que se perdoam,

Pelos momentos perdidos, enquanto o sol da meia noite,

Ilumina incessantemente as serras que circundam o nosso

Paraíso que nunca acabará.

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