Valeu demais
Valeu demais, foi bom pra mim, e pra
você?
Quando canto em silêncio, tudo bem,
entre metades amantes, vontades de você que busca entre olhares e mãos que
arrancam minha carne
Sem sangrar.
Agora forças que nos unem, vontade de
nos ter entre sonhos reviver um
Passado que não passa.
Sortilégios, entre espaços que urge,
Sem cartas marcadas que nos amarre,
entre luzes que beijam os nossos corpos nus, loucos desejos.
Então entre olhares... Juraremos que
tá combinado fazer valer, em você e você valer em mim.
Já não gosto mais de andar sozinho
Sem valer.
Enquanto o sol da meia noite não vem
Enquanto o sol não matar as estrelas
dos sonhos,
Os meus sentimentos fluirão, em busca
De sua compreensão, que serão para
mim, orvalhos
Que brotam nos campos, sem paranoias
opacas.
Quando a lua não mais ofuscar as
saudades que guardo em meu peito,
Farei aumentar o afeto que se encerra
na calada no peito,
Eterna cúmplice das insônias, que
invadem a minha mente,
Fluindo a falta que o seu corpo faz.
Então mergulharei nas águas que flui
do Rio Amada, abastecido pelos lagos,
“it’s a long no way”, que permeiam os
batimentos arrítmicos do
Meu já combalido coração que ainda
sonha por você, entre orquídeas
Longínquas, como cumolonimbus, que
entre raios e tempestades
Anunciam chuvas que banhará o seu
corpo nu, na madrugada eterna,
Prenúncio de uma nova aurora, que
irrigará mais uma vez
Os nossos tenros corações, que se
perdoam,
Pelos momentos perdidos, enquanto o
sol da meia noite,
Ilumina incessantemente as serras que
circundam o nosso
Paraíso que nunca acabará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário