Vida morta
Somos perenes, entre sinais verdes,
Amarelos ou vermelhos,
Apenas transitando nesta vida, cheia
de
Armadilhas, encruzilhadas talvez.
Às vezes somos ritualísticos entre o
Pai,
O Filho e o Espírito Santo, Amém.
Pelo sinal da Cruz, suplicamos,
livrai-nos Senhor!
Somos peregrinos, bebemos a Agua Viva
dos
Nossos pensamentos que nos fazem
existir.
Ensaiamos cegueiras, subimos ao
calvário sem a nossa cruz.
Somos o que somos talvez o que Deus
quer.
Por enquanto somos vidas, errantes,
quem
Sabe fruto do querer viver, antes de
morrer,
Enfim.
Lágrimas que não cai
Lágrimas que não cai dos seus lábios,
Ascendentes pro seus olhos que me
inflamam,
Antes da primavera que está entre
Portas entreabertas do meu coração
que apanha por ti.
Doce doce amor, nunca perdoe você,
Mesmo eu não sabendo aonde andas,
Ou se teremos o nosso primeiro
encontro,
Antes de nos conhecermos afinal,
longe é um lugar
Que não existe onde não posso te
encontrar,
Talvez te encontre nas próximas
esquinas concretas.
Não sei de partirei do Alpha ou do
Ômega, sim,
Tu me dirás entre linhas imaginárias,
tratados,
Ou pensamentos utópicos, senis
talvez,
Com uma taça na mão para brindar com
a sua,
Entre mídias, encontros virtuais que
um dia tornara-se
Um sonho realizado, talvez.
Agora amparo as lágrimas que escorre
no meu rosto,
Entre ausências sentidas, enquanto o
seu corpo não encontra o meu
E nem o meu o seu
Oh, baby a gente nem começou.