quarta-feira, 24 de agosto de 2022

POETIZANDOSEMPRE

Gratias, excuse-me



Nada importa entre as linhas imaginárias

Que povoam a esfera terrestre,

Que nos acolhe entre raios solares e amores

Que um dia não serão eternos.

Desculpe-me o alto-ego do amor, que devorei nas noites,

Entre crepúsculos, não os dos deuses Gratias.

Se te fiz parte de mim, entre prazeres,

Entre gotas de vinhos que trazia você,

Para salientes encontros, juras de escuse-me,

Corpos suados que fazia o vazio,

Encontro do tempo entre nós.

Hoje trago no peito letras, medos ao relembrar

Quando você pediu um tempo, coração parado,

Pontuais desesperanças de não mais haver uma paixão,

Ou reencontros solo.

Embora talvez, você não aceite, excuse-me, pois,

Eu não vou te perder, o meu amor agora latente exclama

Em alto e bom som "Gratias a Dios".

Os sinos da Matriz estão dobrando, por quem?

Sentindo Você

Você sabe que o meu amor é o fogo

Que inflamou seu coração de pedra

Quando seus olhos encontraram o meu

Ficando tudo bem em meus braços

Quando poderíamos embriagar-nos na boa vida

Indo de volta a um momento

Em que só nós conheceríamos uma nova visão do amor

Como atores de um velho filme onde

As cenas refletem os impulsos de não

Abandonar-nos, em meio à multidão

Que povoam o céu cinzento da meia- noite cálida,

Dos nossos pensamentos de amantes febris.

Diga-me que você vai se abandonar

Profundamente em meus braços,

Eu posso sentir você

Levando-me de volta a um momento,

Que profundamente

Eu possa sentir você.

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