Deveras o equinócio aproxima-se
O equinócio aproxima-se como esferas glaciais,
Sem remorsos só quero me Lembrar do que em mim para sempre é amor.
Só quero lembrar-me entre os céus e as estrelas,
Entre ondas que navegam No meu coração agora solitário,
Não só nesta noite, pois, sei que nada mais
Será como antes, ou será?
Não desejo novas aparências, essências talvez importe nesta noite
Quando As estrelas prenuncia um novo
Horizonte, ascendentes talvez.
Somos mutantes, esquecemos que nos esquecemos de nos esquecer de
Quando esquecemos que o sol brilhará mais uma
Vez amanhã.
É início de madrugada, o meu coração não dorme esperando você chegar,
Um Coração que já bate pouco quando você não vem solidão talvez,
Com os seus Olhos de tigresa que sonda os meus pensamentos,
Afogando-me quando caio Como anjo alado,
Dos altos céus para o seu peito ofegante, sinto o seu toque,
Sou altar entre lençóis onde você deposita-se como oferenda,
Fazendo-me Sentir um só corpo, entre realidades ,
Sonhos nunca
D'antes navegados, Entre saudades, não me diga que não.
Setembro se se aproxima, deveras o equinócio está desnudando as
Tristezas só por amor que nos é como sempre filial.
Ninguém Conseguirá
Ninguém conseguirá te amar melhor do que eu,
Às vezes eu gostaria que alguém
pudesse,
Pois sei minha querida, você é a
melhor que eu amei!
Você, de algum modo me encontrou
E eu fui à luz do teu caminho de
sonhos concretos.
Sempre que você me abraçava eu me
entregava
E você me deixou fugir.
E agora?
Sei que as boas lembranças, fazem
você despertar todas as noites,
Buscando a minha presença.
A luz tênue que invadem os seus
pensamentos noturnos,
Permeiam a antiga alcova cúmplice,
onde juras ressoavam nas madrugadas sem fim,
Tendo como testemunha o silêncio, que
cobriam os nossos corpos, saciados de amor.
Não faz tanto tempo. Faz!
E agora?
Sei que não terei respostas, ou quem
sabe se as terei!
Recolho as esperanças que invadem o meu ser, é o balsamo constante na espera de novas
Noites de amor, que talvez se repita.
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