domingo, 21 de agosto de 2022

domingocompoesia

Tô despedaçado


Tô despedaçado, não te alcanço, procuro

Ser calor, o inverno persiste.

Continuo sem uma tv e um gato, sem sogra

Também, final de semana chegou,

Entreveros, razão por que não?

Espero-te na esquina, sou passos,

Olhares que te olham talvez.

Balbucio, olho frontalmente as suas costas,

Que te define, entre os seus cabelos e fronte

Que me faz pensar.

Reparta-me.

Não existe

Não existem teorias quando você

É latente em mim, corpos em solidões, apenas somos.

Teorias frenéticas quando apertamos as

Nossas mãos no primeiro voo, kkkkk

Deus Ícaro não deixe que as suas asas

De cera, talvez de Super Bond pra não descolar.

Somos asas, alternativas, sem paraquedas, só

Sonho, teorias de sentir que tudo

Ficará bem.

Agora existimos.

Vou tomar todas

Larga de ser boba sei que você é minha,

Desnuda talvez, seios a mostra sou você,

Entre luas agostinianas talvez, beijos de Vênus,

De Millus, talvez, peitos compostos, ilusões afim.

Bebo uma tarça, de cerveja talvez,

Ou de vinho quem sabe.

Beijo-te em sonhos sou profeta de Deus,

Quando você diz que é ateia, entre pecados profanos

Você me possuiu, sou liberdade entre a sua maneira de dizer:

(larga de ser bobo e vem comigo), me entrego no seu apelo

E digo: Vou sim.

Afinal não sei se me encontro na tarde que te possuo,

Nem na noite que você não está em mim.

Busco a minha imagem, você é a minha bebida preferida

Larga de ser boba venha comigo,

Tomar uma caipirinha talvez.

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