segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Vida morta


 

Somos perenes, entre sinais verdes,

Amarelos ou vermelhos,

Apenas transitando nesta vida, cheia de

Armadilhas, encruzilhadas talvez.

Às vezes somos ritualísticos entre o Pai,

O Filho e o Espírito Santo, Amém.

Pelo sinal da Cruz, suplicamos, livrai-nos Senhor!

Somos peregrinos, bebemos a Agua Viva dos

Nossos pensamentos que nos fazem existir.

Ensaiamos cegueiras, subimos ao calvário sem a nossa cruz.

Somos o que somos talvez o que Deus quer.

Por enquanto somos vidas, errantes, quem

Sabe fruto do querer viver, antes de morrer,

Enfim.

Lágrimas que não cai

Lágrimas que não cai dos seus lábios,

Ascendentes pro seus olhos que me inflamam,

Antes da primavera que está entre

Portas entreabertas do meu coração que apanha por ti.

Doce doce amor, nunca perdoe você,

Mesmo eu não sabendo aonde andas,

Ou se teremos o nosso primeiro encontro,

Antes de nos conhecermos afinal, longe é um lugar

Que não existe onde não posso te encontrar,

Talvez te encontre nas próximas esquinas concretas.

Não sei de partirei do Alpha ou do Ômega, sim,

Tu me dirás entre linhas imaginárias, tratados,

Ou pensamentos utópicos, senis talvez,

Com uma taça na mão para brindar com a sua,

Entre mídias, encontros virtuais que um dia tornara-se

Um sonho realizado, talvez.

Agora amparo as lágrimas que escorre no meu rosto,

Entre ausências sentidas, enquanto o seu corpo não encontra o meu

E nem o meu o seu

Oh, baby a gente nem começou.

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