quarta-feira, 21 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluzEu sei como te dizer

 

Eu sei como te dizer

 


Eu sei como te dizer que antevejo

Estrelas, com palavras ainda palavras, sempre palavras,

as mesmas palavras que não cessarei jamais de

falar que tu és esta bela história de amor, do

ontem e do amanhã e do hoje que

é lindo demais.

 

Continuarei dizendo entre palavras,

Não jogadas ao vento, sim entre as lembranças

Que nunca serão esquecidas, mas encontradas

Em cada momento que sorveremos doses

Homéricas de puro malte, pilsen, lager,

Quando alcançaremos altas temperaturas

Com pudor.

 

Então vamos amar o perfume das rosas,

Balbuciando palavras suaves, que aquecerá

Os nossos corações nunca gélidos, uno

Sussurros ao ar que não nos sufocará.

 

Não será apenas palavras, sim juramentos,

Para compreendermos o quanto o primeiro

Momento será eterno até o fim, nas

Ultimas palavras que não serão de adeus,

Mas de músicas, que não ficarão pendentes

No ar que respiramos, quando rodopiamos

No salão, entre acordes e letras que

Também contém palavras.

 

Eu sei que estaremos sempre flutuando além

Dos limites do mundo, num corpo só.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluz - Traduzida para o Russo

Ler ou beber, beber ou ler, eis a questão!

 

Parodiando William Shakespeare,

Que vaticinou o To be, or not tobe,

Ser ou não ser, eis a questão?

Refiro-me aos brindes prestimosos do

Meu Amigo, Irmão e Cronista Walmir Rosário, lá das

Plagas de Canavieiras, ou Cannes para

Os íntimos, um exemplar do livro, de sua autoria

E que narra a história do saudoso Tyrone

Perrucho, com o singular título:

“Tyrone Perrucho, O Homem que Colecionava

Amigos”, e um litro da preciosa cachaça

Fina “Caroá”, envelhecida dignamente num

Barril de Umburana.

Dito e feito, assim nasceu para mim o dilema de:

Ler e beber;

Beber ou ler;

Ou ler e depois beber

Ou beber e depois ler, eis a questão!

Alea jacta est ("A sorte está lançada")

 

Claudio Luz

 

A tradução do texto português para o russo é:

"Читать или пить, пить или читать, вот вопрос!

Пародируя Уильяма Шекспира,

Который предсказал Ser ou não ser,
Быть или не быть, вот вопрос?
Eu sou o chefe de família de muitos Druга
, Брата e Хрониста Walmir Rosário, оттуда из
Пляжей Канавиейрас, или Канны для
Близких, экземпляр книги, авторства
Которого
И который рассказывает историю покойного Tyrone Перручо
, com уникальным названием:
«Tyrone Perrucho, Человек, который коллекционировал
Друзей», e литр драгоценного кашачо
«Caroá», выдержанного достойно в
Бочке из Umburana.
Сказано сделано, так возник для меня дилемма:
Читать и пить;
Пить или читать;
Ou é, e é isso,
ou é, é, é, você vai!
Alea jacta est ("Счастье брошено")

Cláudio Luz

Ler ou beber, beber ou ler, eis a questão!

Ler ou beber, beber ou ler, eis a questão!


Parodiando William Shakespeare,

Que vaticinou o To be, or not tobe,

Ser ou não ser, eis a questão?

Refiro-me aos brindes prestimosos do

Meu Amigo, Irmão e Cronista Walmir Rosário, lá das

Plagas de Canavieiras, ou Cannes para

Os íntimos, um exemplar do livro, de sua autoria

E que narra a história do saudoso Tyrone

Perrucho, com o singular título:

“Tyrone Perrucho, O Homem que Colecionava

Amigos”, e um litro da preciosa cachaça

Fina “Caroá”, envelhecida dignamente num

Barril de Umburana.

Dito e feito, assim nasceu para mim o dilema de:

Ler e beber;

Beber ou ler;

Ou ler e depois beber

Ou beber e depois ler, eis a questão!

Alea jacta est ("A sorte está lançada")

 

Claudio Luz


terça-feira, 13 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluzcomestilosmusicais

Entre sonatas dissonantes


Não queremos ser dissonantes, por mais

Que não queiramos, somos "Sonata" em

Todas as quatros estações, que nos rodeiam,

As vezes nos aplaudindo, ou nos

Abandonando na alcova após a "Overture".  

 

Tentamos não sermos dissonantes,

Sou despreocupado, quando esqueço as

Partituras, sinto o seu valor, Lutando

contra o ontem, fico a teu lado sempre.

 

Te abordo para obter uma reação que

As vezes se perde nos labirintos,

Como monólogos, com um fundo musical

Que nos invade, quando fazemos duetos.

 

Como se eu fosse o Maestro e você

A Maestrina de uma orquestra Sinfônica,

Entre Cantatas, em Prelúdios, que nunca

Será uma Ópera Mambembe.

 

Cláudio Luz

sábado, 10 de maio de 2025

Doces Lembranças


Quando a noite se faz escuro

Vejo a sua silhueta entre minhas

Lembranças e um novo porvir, como

Uma nova aurora que nascerá como

Uma rosa cheia de perfumes.

Ainda me encantam os seus acalantos,

Nas noites febris, abraços que eram

Seus, Mãe! Hoje são sonhos.

Gotas de chuvas continuam caindo

Sobre a minha cabeça, ensopando os

Meus olhos, agora cálidos.

Intensifico a minha fé, buscando nas

Orações de agradecimentos e benevolências,

Entre o altar e o seu colo que ainda

Habita em mim.

Saudades Mãe!

 

Cláudio Luz   

10.05.2025

sábado, 3 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluzontherock

O meu coração “On the rock”


O meu amor por você nunca

Estará “On the rock”, sempre

Será a go go, sempre em festas,

Literalmente.

Sinto os nossos pensamentos de forma

Efervescentes, firme como uma

Rocha vulcânica, que repousa no

Rio Almada, caudaloso sempre,

Sem diluições.

Antevejo os espaços do tempo

Que não conspira, simplesmente nos

Abrasa, como doses de Royal Salute,

Que nos faz dançar na noite, que nos

Encanta, entre brilhos espaçosos, ouvindo

Aquela musica do Roupa Nova, que nos

Deleita quando dançamos de rostos

Colados, entre sussurros que refletem

O rolar da lua, entre estrelas, quando

Começamos brilhar.

 

Cláudio Luz

sexta-feira, 2 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluz

Sinopse do meu amor por ti

 

Dedicado a você Amorzinha

 


Sempre sou feliz quando verso,

Entre a imaginação e o meu sempre sonhar,

Em sinopses, mas o que me convém, é

Em tudo te amar.

 

Não estamos num jogo de imaginações,

Apenas somos sonhos concretos,

Sem obstáculos, atravessando os

Dias, impávidos, como se ofertássemos

Flores concebidas, em dias de chuvas

Torrenciais.

 

Transformamos pétalas, dando respostas

Ao vento, que perplexo nos segue em

Buscas de respostas além da imaginação.

 

Acostumamos a nos amar de forma

Não infantil, cheio de poesias, nuvens

Infinitas, que nos cobre quando nos

Abraçamos em êxtase, sem agonia

Explicitas, apenas destilamos amor,

As vezes pueris.

 

Somos momentos amorosos, como uma sinopse

De um filme não escrito, que por certo

Teria o título “O meu amor por ti”

 

Cláudio Luz

terça-feira, 29 de abril de 2025

apoesiadesonhosdeclaudioluz

Sonhos diáfanos entre luzes


“Eu tenho sonhos”

Por isso existo, entre pesadelos

E tergiversações não utópicas, raras

Ilusões, sonhos de aprender despir

O meu coração, para espanto da

Noite, sem destemor do dia, que

Não impede a materialização da

Sua presença em breve, quando estou

A te esperar.

 

Todas as esperas são breves, entre

O tic-tac do meu coração, que pulsa

Descompassado, entre multidões que

Caminham em pensamentos diáfanos,

Esperando a passagem da luz difusa,

Transparentes, quem sabe translucidas,

Entre os meus pensamentos e os seus.

 

Enfim, Morpheus vive!

 

Cláudio Luz

sexta-feira, 25 de abril de 2025

apoesiacrescentedeclaudioluz

Ascenção da Meia Lua/Crescente


Ascenção da Meia Lua,

Ascenção da Lua Crescente,

Estrelas ascendentes,

Centro cósmico que emana amor, não como

Entretenimento casual.

Somos nuvens que plainam, pontilhando o

Firmamento, agora de gotas desatilhadas

Que chamamos chuvas, agora outonal.

Abril, agora desatinado dá lugar

Ao Maio, oriundo da deusa Maia, que gerou

O deus Hermes, entre plêiades que ofuscam

O que deveriam ser proclamados em cima

Dos telhados, que agora só ostentam

Limos.

Agora somos semial, quando caminhamos em

Busca das outras fases da lua, que nos

Completará com o irmão sol que não

Tem fases, mas emana o calor que nos inflama

Em suplicas amorosas, para chegarmos

Ao pacto da contemplação, entre as

Idas do sol e as vindas da lua.

 

Cláudio Luz

quarta-feira, 23 de abril de 2025

AapoesiadeclaudioluzPSão PixinguinhaSalveoDiaNacionaldoChoro

 

São Pixinguinha


Salve o Dia Nacional do Choro

 

Valei-me São Pixinguinha, que agora

Estás no céu, tocando um chorinho

Para eu não chorar, por falta de carinho

E nem lágrimas em meu olhar.

 

Entre rosas, o meu coração agora:

Bate feliz, entre lamentos, danço, entre

“O riso, a fé, a dor, em sândalos olentes, cheios de sabor
Em vozes tão dolentes, como um sonho em flor.

(Pixinguinha)”.

 

Com pensamentos carinhosos, apenas te acompanho,

Numa contradança, ao som dos “Oito

Batutas”, dois da pra lá, dois pra cá, ao

Embalo do “Vou vivendo”, danço,

Balançando o meu corpo, como “Carinhoso”

Sou.

 

Quando o meu coração bater feliz...

São Pixinguinha, rogai por mim!

 

Cláudio Luz

sábado, 19 de abril de 2025

apoesiadeclaudioluznosabadodealeluia

GETSÊMANI, GABATÁ E GÓLGOTA


O que somos diante do Getsêmani,

Quando não oramos por nossas redenções

Prometidas!

 

O que faríamos no Gábata, diante de

Um julgamento injusto, seriamos mais

Um a clamar por Barrabás?

Qual seria a nossa resposta mais proeminente no

Gólgota, seria como a maçãs

Do nosso rosto que não tem a forma de poesia.

 Será que?

 “a morte de Jesus foi a doce e afável troca singular em amor.”

 ?

 Afinal foi o advogado, que apesar de morto e ressuscitado, ainda

Procura redimir os nossos pecados latentes.

E como latentes os são.  

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Elegia para Minha Mãe Maria da Glória da Luz Souza (Glorinha)*


A madrugada calou-se, transformando-se numa

Manhã cinzenta, talvez bela.

O dia em lágrimas se desmancha!

A chuva agora é um Tributo de Deus por

Ter lhe chamado para não viver, mais entre nós.

Já não está mais aqui, agora é a sua aura espiritual

Que nos fortalece.

Choro como filho, como poeta, agora são

Pensamentos em adágio.

Relembro as lições de vida que me propôs, como se

Em viagens estivéssemos.

Agora as palavras são sufocadas pelo esquife que

Adorna o seu corpo, agora inerte.

És rosas perfumadas, deixando para nós

Um rastro de lembranças, és agora a

Esperança de Deus a nos consolar.

Deus é bom!

Deus é Pai

Deus agora é o amor

Que nos consolará.

Agora divago procurando entender o “Vigiai e Orai”,

pois não sabia que seria nesta madrugada e creio que

Ele te buscou, por que estava pronta para esta

Viagem infinita, que nos consola de um dia estarmos

Juntos!

Mãe, agora renascentes para Honra e Glória do

Nosso Senhor Jesus Cristo, que agora nos consola.

Em nome do Pai e do Espirito Santo. Amém! 

 

Cláudio Luz – *Em 27 de outubro de 1992


Jesus Amado

Jesus Amado



Eu te suplico, banha-me com o seu amor,

Cingi-me com tua cruz,

Apaga os meus pecados cobrindo-me

Com o vosso Santo Manto.

Envolve-me com os espinhos com que

Fostes coroados,

Prega as minhas dúvidas com os santos cravos

Que te sustentaram na cruz.

Devolve-me os açoites que recebeste

Por mim.

Ah! Jesus Amado

O meu corpo vive entre os seus milagres

Diuturnos que me envolvem todos os dias,

Nessa peregrinação que são bálsamos

E tormentos, pelos fatos que se avizinham

Entre o nascer e o pôr-do-sol.

Daí nos as nuvens para ascender a ti

E encontrar refúgio no vosso infinito amor.

Venha Senhor Jesus

Abre os nossos braços em cruz

Para que não nos omitamos negando

Amor aos nossos irmãos.