sexta-feira, 31 de julho de 2020




Voo, absinto
 Ibaneis precisa governar e saber que Ícaro morreu | Notibras       

Bebo-te, solvendo anis que vem da deusa Artemis,
Que destilou iosna no meu corpo pra te amar,
Somos ervas entre composições poéticas, acaricio-te.
O seu corpo que te copo indefinidamente, quando
Você treme e sente-se amada.
Sou Ícaro, asas de cera, ilusões de voo absoluto,
Entre a terra e os céus, sou voo absoluto ,
Voo  livre, entre o que atormenta-me, a sua ausência
Que me Faz cair das alturas, não como um anjo
Decaído para as sombras da vida eterna, mas pra
Superar a distância que nos separaram.
Purgo pecados por amar-te e não ter como te
Abraçar, terço palavras somente, acalantos e orações
Diárias que Deus não responde e não trás você pra mim.
Tomo um absinto, fruto de Artemis, gosto de iosna, anis que
Imagino que os seus lábios e corpo têm.
Voo agora absoluto entre as distâncias que nos separam e o caos
Que não nos faz ser o que queremos, então vai voando
Entre sonhos para encontrar o meu corpo que espera por ti.



domingo, 26 de julho de 2020


Nirvana em seu corpo
Nirvana - Conceito, o que é, Significado
Calmarias aparentes, coração inflamado de noite
Ou de dia, num mundo novo te envolvo você e eu e você e eu
Entre momentos de nirvanas, entre ondas que nos banham,
Quando nos amamos, quando cavalgamos açoitando o amor que
Vem entre nuvens, que nãos nos proibiram de amar sem fim.
O tempo para, os raios do céu infinito caem entre o Maramor,
Entre o céu e o amar, Maramor.
Você é musa, poesias que falam de ti e destino que nos encontrará,
Entre calmarias, longe do Porto das Solidões, deixa-me
Abraçar-te entre trovões, escuridões e tempestades, entre
Arquipélagos, ilhas e praias, navios que não aportam e peixes
Que não nadam nas águas dos meus olhos que perguntam:
Onde está você agora, que não trás o nirvana para eu te amar.

Cláudio Luz


apoesiade claudioluzdomingou


Antes de amar
SALVADOR DALÍ - Cults e Raridades 

Não se ama antes do tempo,
Não se beija buscando um adeus indeterminado
Antes dos encontros dos lábios, marcas de batons.
O Presente é agora, esperanças uniformes, abraços cor de anil.
Tudo é tenro, amor que nasce nas pupilas dos seus olhos,
Iris azul.
Escrevo-te entre utopias e fantasias que um dia renascerá,
Aonde nunca nasceu, Beijo-te agora, sinta os meus lábios,
Agora longe dos seus. Continuamos poesias entre
E ações que pensamos um dia.
Somos apenas letras que um dia vai se encontrar.

Cláudio Luz

terça-feira, 21 de julho de 2020

Mulheres pra quem eu faço poesias
Quem foi Maria Madalena? - Opus Dei
Poetizo-te,

É mulher, não importa a poesia que faço, ou o que
Você representa nos meus versos, insones, insanos talvez, entre
Paginam brancas nos rabiscos que dedico a você:
É mulher, ninfeta, Lolita, balzaquiana, solteira, viúva, santa prostituta ou
Prostituta santa, esperançosa nessas
Noites invernais, aonde a poesia cabe em orações a Santa Maria Madalena, sou devoto, não atirei

a primeira pedra mesmo se tivesse razão.
Mulher vestida de veludos, sedas, jeans, corpo nu, maltrapilha, talvez.
Esguia, magra, ou aprazível pros olhos alheios, que te cobiça num
Final de tarde ou na praia vendo o seu corpo seminu.
É mulher, lábios limpos ou de batons, olhos com ou sem
Rimel, sombracelhas peludas, artificial que completam os cílios
Não postiços, que faz brilhar os seus olhos sombreados.
Cabelos amarrados ou soltos ao vento que traz você pra mim.
Nós fazemos o sol renascer, devaneios a parte, codinome nas noites
E nos versos, nas noites sem fim.
Agora sou Dom Quixote, de Cervantes, buscando Dulcinéia, num lugar que não existe chamado

longe, quando a poesia não alcançará o seu corpo que está a sombra dos moinhos que giram

levando o amor que tenho por ti.




segunda-feira, 20 de julho de 2020

apoesiadeclaudioluz Semanouuuuu


Armistício incondicional

Os dias passam, somos ausências condicionais,
Somos prisioneiros em celas separadas, não te beijo
E nem posso dizer que te amo cara a cara.
Somos mascarados, talvez alimentem as estatísticas dos que
Se forem ou dos que ficaram para ouvir a ultima canção.
Somos invólucros sem receber despedidas dos que nós amávamos
Ou nos amaram, em tempos onde o medo não era pavor.
Somos frutos do estarmos vivos ou do talvez,
Em prenúncios ceifa vidas ou nos faz viver.
Somos frutos do quem sabe ou do talvez,
Somos filhos da vida ou da morte, que nos espreita,
Deixando ou buscando alguém que
Será eu ou você, ah, doce amada o armistício está aqui
E agora a nos fitar. O que será que será!
Carpe Diem.



Esperando o seu amor

Espero o seu amor, não estático,
Como se estivesse esperando Godot, sem chorar
Porque você demoras a chegar antes de partir,
Sem ter chegado aos braços meus.
Somos personagens, estou te esperando e você não chega,
O sol se põe enquanto
A lua chega para ser estrela, nas noites invernais,
Quando ainda te espero ao findar da madrugada
Que nos assemelhara antes de você chegar.
Espero que você chegue, como uma amante,
Vestida de vermelho cigana que
Nunca chegará, entre orações que emana do meu coração,
Sem as canções que você gosta, e
Não dirá se me quer ou não, se você
Chegará ou não.
Sou personagem em sua vida esperando caso você chegue,
na calada da noite, talvez,
Entre no meu coração que te espera, pois é seu.
Agora o meu coração não bate, apanha por ti.       


sábado, 18 de julho de 2020

porquehojeesabadoapoesiadeclaudioluz

O sol também se deita
sol nascente e sol poente - Pesquisa Google | Tramonti, Alba 
O sol também se deita sempre ao cair da tarde,
Não sei em que nuvem ele se esconde pra não ver o brilho
Da lua e das estrelas cadentes.
Às estrelas decaem, faço pedidos esperando te ver
Na praça da matriz, quando os sinos dobrarem, anunciando o
Seu aproximar.
Somos Orantes, vestidos de promessas
Que cumpriremos, talvez.
Os seus lábios me fazem carícias, abraço o seu corpo
Em oblações frenéticas e insinuosas, indo e vindo nas insinuações
Dos ventos que não nos entorpece, somos amantes esperando
o sol se levantar.