Armistício incondicional
Os dias passam, somos ausências
condicionais,
Somos prisioneiros em celas
separadas, não te beijo
E nem posso dizer que te amo cara a
cara.
Somos mascarados, talvez alimentem as
estatísticas dos que
Se forem ou dos que ficaram para
ouvir a ultima canção.
Somos invólucros sem receber
despedidas dos que nós amávamos
Ou nos amaram, em tempos onde o medo
não era pavor.
Somos frutos do estarmos vivos ou do
talvez,
Em prenúncios ceifa vidas ou nos faz
viver.
Somos frutos do quem sabe ou do
talvez,
Somos filhos da vida ou da morte, que
nos espreita,
Deixando ou buscando alguém que
Será eu ou você, ah, doce amada o
armistício está aqui
E agora a nos fitar. O que será que
será!
Carpe Diem.
Esperando o seu amor
Espero o seu amor, não estático,
Como se estivesse esperando Godot,
sem chorar
Porque você demoras a chegar antes de
partir,
Sem ter chegado aos braços meus.
Somos personagens, estou te esperando
e você não chega,
O sol se põe enquanto
A lua chega para ser estrela, nas
noites invernais,
Quando ainda te espero ao findar da
madrugada
Que nos assemelhara antes de você
chegar.
Espero que você chegue, como uma
amante,
Vestida de vermelho cigana que
Nunca chegará, entre orações que
emana do meu coração,
Sem as canções que você gosta, e
Não dirá se me quer ou não, se você
Chegará ou não.
Sou personagem em sua vida esperando
caso você chegue,
na calada da noite, talvez,
Entre no meu coração que te espera,
pois é seu.
Agora o meu coração não bate, apanha por ti.
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