O sol também se deita
O sol também se deita sempre ao cair
da tarde,
Não sei em que nuvem ele se esconde
pra não ver o brilho
Da lua e das estrelas cadentes.
Às estrelas decaem, faço pedidos
esperando te ver
Na praça da matriz, quando os sinos
dobrarem, anunciando o
Seu aproximar.
Somos Orantes, vestidos de promessas
Que cumpriremos, talvez.
Os seus lábios me fazem carícias,
abraço o seu corpo
Em oblações frenéticas e insinuosas,
indo e vindo nas insinuações
Dos ventos que não nos entorpece,
somos amantes esperando
o sol se levantar.
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