Mahogany
Percorra o meu espírito sem erros
Ou indecisões, bebo a sua seiva, amorosa que és entre
estrelas,
Entretanto sua cor firme
Fascina, observo como sempre os
Seus olhos, corpo e mente, coração
Que pulsa entre estrelas que povoam
As nossas vidas talvez errantes, entre
Aromas outros.
Sou o seu corpo entre defesas e ataques,
Entre beijos e abraços, saudades ou
Utopias, pois somos pueris em pleno
Inverno que não nos consome, apenas
Aquece-nos como seu corpo do mogno
Colorindo os batons dos seus lábios e
O brilho do seu olhar.
Agora na noite te chamo de Mahogany.
Não adianta
Não adianta você dizer que me ama,
Se você não está aqui, não
Adianta o meu corpo latente e os meus
Olhares não te encontrarem para te
falar.
A madrugada é fria, não adianta o
cobertor não me
Aquece como você me aqueceria num
eterno sonhar,
Não adianta, somos amantes e não
ocupamos
O mesmo espaço que nos completaria,
não adianta,
Apenas repetiremos o eu te amo entre
partículas
e a distâncias que nos separam, não
Adianta, apenas, somente sonhamos o
que
Talvez nos adiantem.
Eu quero te ler
Eu quero te ler, te levando entre
Palavras, provérbios talvez.
Eu quero te ver neste inverno,
desnudada
Se banhado, quero te ler entre os
meus versos,
Brilhantes, opacos,
Ressentidos de lembranças
E falsas esperanças, na penumbra
Do sol encoberta por nuvens
invernais.
Eu quero beber com você um bom vinho,
entre
O piano que não te vi você tocar.
Eu estou te vendo, apenas o que não
Tirei dos teus escritos.
Eu quero te ler!
Poxa!
Amo-te em poesias,
Dispenso a distâncias, te leio entre as chuvas
Que agora caem, seus versos me molha encharcar-me como ébano,
Flores de lótus e tecidos de seda que cobrirá
O seu corpo poético que um dia, talvez.
Talvez, sim, entre estrelas e nuvens
Passageiras que flutuam entre as distâncias que não está em
mim e nem
Em você.
Completo-me em seus versos e nos meus,
Deu pra ti.
O caos existe e estará nos consumindo, ente amores que nos
ressuscitará, agora.
Te amo entre o caos e a ressurreição do que quero de ti.
Imaginações
Imaginações que brotam forte,
Fazendo crescer o amor, acompanhado
de ventos fortes, infinito perfeito que bate nas nuvens e abala o firmamento
que
Vêm do seu íntimo cheio, cheio de
imaginações, ilusões talvez.
Imaginações, que vêm impregnadas
De Imaginação dentro de ti, alada, em
companhia
De Orfeu ou Baccus, violinos,
Ou apenas letras que nos banham,
Entre vinhos e músicas que nos faz
Dançar.
Inspirações que seguem antes da
chegada do cometa ou da próxima grande lua que entre nós habitará,
Tímidos em imaginações, talvez,
Felizes sim.
O meu rio te banha
O meu rio banha o
Seu corpo caudaloso, sua pele com
pelos frenéticos,
Lábios de cálice que não
Grita, apenas sussurra.
O meu rio veste o seu corpo, tento os
seus olhos
De leoparda em pleno vôo pra me
abraçar.
O meu rio banha o seu corpo entre
Peixes, algas não marinhas, marinando
Na noite que a possuo como se deusa
fosse.
O meu rio te banha, entre músicas e
Sonhos, quando não queremos dormir.
O meu rio te banha de sonhos e um
novo
Sonhar.
O meu rio te banha entre olhos, caras
e
Bocas, corpos nus.
O meu rio te banha agora.
Equilíbrio
O sol nos deixa nos
Finais de tarde, o seu corpo declina arfante para receber
os meus caminhos,
Somos peculiares entre sonetos, poesias,
Poemas, textos e troca de olhares, carícias também.
A lua ascende, somos pratas que ilumina
À noite, o calor dos nossos corpos, não
Sufocam-nos, nos faz vida.
Ouvimos o canto dos cisnes e numa
Ouverture entre abraços e carícias,
Êxtases e juras quando procriamos mútuos amores, entre
equilíbrios e
Suores que molham as nossas frontes
Poéticas.
Bem-vinda
Bem-vinda, te concebo como
Você estará, ou como você concebe-se agora alegre ou triste.
Beijo a sua fronte, percorro as suas
Sobrancelhas beijam os seus lábios, bem-vinda sois entre as
mulheres que amei,
Talvez.
Bem-vinda, entre sonhos, não sei o que
Será no início do dia ou no calar da
Noite, O que será o que será?
Ainda bem, acho que vou me acostumar
De tanto amor, pra não dizer adeus amor,
Sem cicatrizes ou desejos que você não vá.
Bem-vinda, agora, bem-vindo amor, sempre meu amor, entre cruzes e
Espelhos! Amo-te, entre gritos e sussurros quero ti.
Entre saudades sinto saudades e colho
Tempestades que os ventos traz você pra mim, bem-vinda pra não
se
Despedindo de mim.
Mata-me de saudades antes que você
Chegue a mim.
Sedução
Você me seduz quando ouço Je T'aime
moi non plus.
Sou caras e bocas, entre lacunas,
Despedidas sempre presentes,
desencontros talvez.
Você é o espelho que reflete
seduções,
Olhares, boca de batom, cabelos que
Refletem o meu olhar, que as vezes me
Enlouquece, quando não percorro as
Distâncias que me separa de ti.
O retrovisor está opaco, as luzes
Piscam em derredor de uma sedução
Que talvez não exista.
Somos cúmplices dos infrutiferos
Sonhos que queríamos acontecer.
Cavalgamos entre seduções, apenas
Sonhos de seduções, nada mais.
Apenas seduções de palavras, talvez
Orações.
Agora ouço Lá Decadence, na voz
De Jane Birkin, sou seduzido pelos
Sonhos que sonho por ti.
Envolto nos seus sonhos
Envolvo-me nos seus sonhos,
prenuncios que
Envolve-me quando os seus escritos
Não chegam a mim.
Tergiverso na madrugada, o celular
Já não toca, silêncio entre vôos
Absolutos, antes cartas missivas,
códigos
Moser, hoje só mensagens que me
encanta ao som do teclado que pulsa nos
Batimentos cardiorrespiratórios que
abala
Os sentimentos que compactuo contigo.
Envolvo-me entre cobertores, sonhando
Encontrar-te nas esquinas da vida.
Vejo o sol nascer, não volto a
sonhar,
Fico apenas envolto nos seus sonhos
Madrigais, vendo você entre sombras
No meu olhar.
Apenas sonho em ver você chegar, por
Amor.
Não mereço seus versos
ResponderExcluir