Cálice
Não afaste de mim esse cálice,
Se assim o fizer como eu me embriagarei
Nas meditações inatingíveis, nas noites cálidas,
Que mergulho em orações.
Ah! Essas preces que florescem
Que vem e que vai, sem, contudo chegar a você,
Prisioneira do doce silêncio que a noite lhe atrai
Em pensamentos homéricos, presos na escuridão.
Traga pra mim esse cálice, que saciará os
Pensamentos antes divinos como raios de luz
A perpetuar os doces momentos incandescentes
Nas noites serenas do meu sonhar.
Não, não afaste de mim esse cálice.
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