domingo, 11 de setembro de 2022


Cálice


Não afaste de mim esse cálice,

Se assim o fizer como eu me embriagarei

Nas meditações inatingíveis, nas noites cálidas,

Que mergulho em orações.

Ah! Essas preces que florescem

Que vem e que vai, sem, contudo chegar a você,

Prisioneira do doce silêncio que a noite lhe atrai

Em pensamentos homéricos, presos na escuridão.

Traga pra mim esse cálice, que saciará os

Pensamentos antes divinos como raios de luz

A perpetuar os doces momentos incandescentes

Nas noites serenas do meu sonhar.

Não, não afaste de mim esse cálice.

 

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