quinta-feira, 22 de setembro de 2022

poesiaprimaveril

 É primavera!!!

 


Plantei otimismo, esperanças e utopias

No último verão, a colheita está próxima,

As flores começaram a brotar espalhando doces perfumes.

Nos meus sonhos primaveris

O Rio Almada, em seu bailado se esvai para o mar,

E do horizonte já aponta o despertar solene do meu coração

Trazendo o afeto que não se encerra.

As serras dos Vinháticos, da Massaranduba e demais se descortinam

Rumo ao firmamento luzidio e imponente no longo período que nos abrasará,

Os lagos com seus espelhos d’águas refletem os sonhos dos amantes

Pelas madrugadas calientes em busca de paz.

O sol escancarado suplica a lua encantada que adie por alguns momentos

O final da tarde para que as estrelas sejam refletidas nos seus

Raios com pouca luz.

É a primavera que chega!

Caminharei a passos largos para colher

A rosa antes cálida e agora crescente que roubará o meu

Coração.

É a primavera.

É o tempo e o vento em cumplicidade,

Transportando-nos para a alcova, onde acontecerá

A nossa talvez eterna, doce união...

Enfim o equinócio

 

Enfim o equinócio primaveril,

Banharei-te entre órbitas aparentes,

Eclíptica talvez.

Consulto o Zodíaco, vejo-a no

Caleidoscópio por não saber jogar runas no inverno que se foi.

Quem para mim sem nada pedir, que se entregou,

Como um passarinho, que almeja.

Liberdade pra sentir saudades do

Meu peito que arfante está.

Que venha o dezembro com o Solstício pra

Amarmos-nos, livre que seremos.

Bebo-te

Como vinho te fez vinho, noites, distâncias,

Desencontros e nuvens que nos ofuscava em noites e dias.

Deus te deixou livre, te amamentou quando você precisava,

Viver verbo sol nascer e a esperança vida brotar.

Não fiz orações, mas no fundo da alma Deus me ouviu,

Preces que não fiz, orações que não elevei.

Por vontade de Deus estamos aqui como ósculos,

Não com opróbrio, somos vidas plenas como

Se fôssemos procriados agora, brindo com vinho,

Agora o nosso reviver.

Bebo-te numa final de semana no Bataclã,

Ouvindo Bee Gees, nos embalos de sábado a noite,

No eterno Ilhéus de São Jorge.

Amar-te é ilusão, mas estou próximo.

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