Ciao, Cio
Eternamente te amo entre Cio e Ciao,
Não sei se quero morrer contigo
Quando te possuo e te digo adeus.
Quando te vejo talvez, em momentos
incertos,
Quando você vai e vem sem o eu Te
possuir,
Você me acumula entre o lagos,
Sobre as águas do Abaeté ou Outro
lagos,
Que os meus olhos não delimitam o meu
sonhar.
Se passos perdidos não nos fazem
encontros,
Entre lugares, entre rimas, que Diz
Adeus,
Sem abraços e procriação que quer o
meu coração,
Acalmando os Nossos corpos, que não
ocupa os mesmos espaços,
Sem medo caminharemos, Sem lenço ou
documentos,
Ante a aurora, entre os cais que
circundam o Rio Almada
E o Rio que banha onde moras.
Queira mim, como te quero, num amor
nascente,
Entre cio e ciao.
Querida, pois, sabemos que não
inventamos o amor,
Por acaso também o Nascimento do dia
ou o entardecer,
Quando a natureza dirá talvez Você ou
Eu, ou ninguém.
Que não vá sem o Ciao e que não venha
sem o Cio.
Vem
Vem,
Mergulha nos meus versos,
Embriague-se com a seiva que brota
Do meu coração em êxtase, esperando
os seus abraços.
Busca-me em teu corpo ardente e verás
Que eu sempre vou estar por perto.
E para sempre você estará em meu
coração,
Se eu pensei que nosso amor tinha
terminado,
Desilusões perdidas eu encontrei.
Como poderia haver tanto amor dentro
de você?
Eu não queria ir sem você
Pois hoje permaneço com suas
lembranças
E com o doce cheiro do seu perfume
Que me faz levitar e sonhar...
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