sábado, 10 de setembro de 2022

sabadocompoesia

 Ciao, Cio



Eternamente te amo entre Cio e Ciao,

Não sei se quero morrer contigo

Quando te possuo e te digo adeus.

Quando te vejo talvez, em momentos incertos,

Quando você vai e vem sem o eu Te possuir,

Você me acumula entre o lagos,

Sobre as águas do Abaeté ou Outro lagos,

Que os meus olhos não delimitam o meu sonhar.

Se passos perdidos não nos fazem encontros,

Entre lugares, entre rimas, que Diz Adeus,

Sem abraços e procriação que quer o meu coração,

Acalmando os Nossos corpos, que não ocupa os mesmos espaços,

Sem medo caminharemos, Sem lenço ou documentos,

Ante a aurora, entre os cais que circundam o Rio Almada

E o Rio que banha onde moras.

Queira mim, como te quero, num amor nascente,

Entre cio e ciao.

Querida, pois, sabemos que não inventamos o amor,

Por acaso também o Nascimento do dia ou o entardecer,

Quando a natureza dirá talvez Você ou Eu, ou ninguém.

Que não vá sem o Ciao e que não venha sem o Cio.

 

Vem

 

Vem,

Mergulha nos meus versos,

Embriague-se com a seiva que brota

Do meu coração em êxtase, esperando os seus abraços.

Busca-me em teu corpo ardente e verás

Que eu sempre vou estar por perto.

E para sempre você estará em meu coração,

Se eu pensei que nosso amor tinha terminado,

Desilusões perdidas eu encontrei.

Como poderia haver tanto amor dentro de você?

Eu não queria ir sem você

Pois hoje permaneço com suas lembranças

E com o doce cheiro do seu perfume

Que me faz levitar e sonhar...

 

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