Agora querida
Beija-me Agora, quando sonho com o seu amor
Prometido que me devora e agiganta-me
em perfeito extremo,
Entre o eu e você, quando a noite cai
e a lua é o infinito
Que nos submerge quando estamos lado
a lado.
Fica agora comigo entre montanhas,
talvez na praça
Aonde nossas crianças brincam, ao
derredor da tarde,
Encontros do sol que se despe por
mais um dia.
Agora, querida fica comigo nem que
seja ouvindo Stand by me,
Pra fazer sempre, quando estarei
sempre no ar.
Versos alheios
Os meus versos passageiros, quando
alheio escrevo,
São como trilhos percorridos, na
penumbra da viagem
Que nunca pretendia fazer.
Os meus versos quando em viagens,
divago,
Entre a velocidade e as paisagens,
que preenchem minha mente, Questionando-me, quais os desejos do
Arquiteto da Morte sobre mim.
Os meus versos às vezes são de
despedidas,
Ausência de sentimentos, de solidões
acompanhadas,
Amores que vai e que vem,
desembarcando
Sempre na próxima estação da vida
eterna, que não verei.
Os meus versos que espelham as águas
do Rio Almada,
Flui desde Pouso Alegre, Guaraci,
minha Terra-Mater-Pirangi,
E se esvai na Barra de São Miguel, na Capitania
de
São Jorge dos Ilheos, fazendo mais
uma vez os meus
Versos alheio renascerem.
Marca-me
Eu que gosto tanto de você, coração sempre em erupção,
Esperando o verão chegar, pra gostar
mais de você
Nas minhas vidas marcadas pra gostar
tanto de você.
Beijo as silhuetas do seu corpo, em
meus pensamentos ilhados,
Entre os meus olhos tresmalhados,
ilhados,
Entre o meu amor e o seu que não vem.
Entretanto é primavera, pois amo
você, entre profecias e salmos,
Cânticos dos cânticos, poesias e
vinhos que me embriaga,
Que me entorpece vendo os nossos
corpos,
Você dentro de mim e eu em você.
É primavera! Vamos ao altar e jurar o
tanto que nos gostamos.
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