quarta-feira, 28 de setembro de 2022

QUARTADEPOESIAS

Agora querida


Beija-me Agora, quando sonho com o seu amor

Prometido que me devora e agiganta-me em perfeito extremo,

Entre o eu e você, quando a noite cai e a lua é o infinito

Que nos submerge quando estamos lado a lado.

Fica agora comigo entre montanhas, talvez na praça

Aonde nossas crianças brincam, ao derredor da tarde,

Encontros do sol que se despe por mais um dia.

Agora, querida fica comigo nem que seja ouvindo Stand by me,

Pra fazer sempre, quando estarei sempre no ar.

Versos alheios

Os meus versos passageiros, quando alheio escrevo,

São como trilhos percorridos, na penumbra da viagem

Que nunca pretendia fazer.

Os meus versos quando em viagens, divago,

Entre a velocidade e as paisagens, que preenchem minha mente, Questionando-me, quais os desejos do

Arquiteto da Morte sobre mim.

Os meus versos às vezes são de despedidas,

Ausência de sentimentos, de solidões acompanhadas,

Amores que vai e que vem, desembarcando

Sempre na próxima estação da vida eterna, que não verei.

Os meus versos que espelham as águas do Rio Almada,

Flui desde Pouso Alegre, Guaraci, minha Terra-Mater-Pirangi,

 E se esvai na Barra de São Miguel, na Capitania de

São Jorge dos Ilheos, fazendo mais uma vez os meus

Versos alheio renascerem.

Marca-me


Eu que gosto tanto de você, coração sempre em erupção,

Esperando o verão chegar, pra gostar mais de você

Nas minhas vidas marcadas pra gostar tanto de você.

Beijo as silhuetas do seu corpo, em meus pensamentos ilhados,

Entre os meus olhos tresmalhados, ilhados,

Entre o meu amor e o seu que não vem.

Entretanto é primavera, pois amo você, entre profecias e salmos,

Cânticos dos cânticos, poesias e vinhos que me embriaga,

Que me entorpece vendo os nossos corpos,

Você dentro de mim e eu em você.

É primavera! Vamos ao altar e jurar o tanto que nos gostamos.


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