terça-feira, 15 de agosto de 2023

apoesiacompele

Entorno-te


Entorno-te,

Embrulho-te entre letras

De papéis e com uma pena no

Tinteiros como antigamente escrevem o seu

Nome em letras garrafais, arábicas talvez,

Namastê ou não sei o quê.

Te arrodeio no baianês, na alegria dos

Meus filhos, olhos que entornam de ti,

Uma vez.

Entorno-te entre beijos e entornos que

O seu corpo tem.

Agora te bebo, não te entorno como

Sempre fiz.

Beijo-te, beijo de língua, Ave Maria, Amém.

A sua pele

A sua pele veste as

Minhas poesias, te

Toco em versos, sem métricas

E rimas desnecessárias ao

Amor que nutro por ti.

É pura essência, arcabouços

De palavras, às vezes lágrimas pela

Sua não presença junto a mim.

Sinto a sua pele, cheiro os seus

Pensamentos que me veste nesse

Inconstante inverno.

Ouço as suas músicas, que por

Predileção você as escuta, entre

A solidão dos meus sonhos e as

Ternuras que tenho por ti.

Afago a sua tez, em pensamentos

Me visto de ti, entre rabiscos e os meus

Olhos que lacrimejam buscando um

Momento que eu sentirei você aqui.

A sua pele agora me despe, o meu

Coração está nu.

Mova os seus olhos lentamente

Mova os seus olhos lentamente,

Deixe suas mãos pousar em meu coração ,

Que será sempre seu.

Você sonhará, Além do horizonte,

Sob águas turbulentas, talvez,

Dando-me sentidos de jurar inexpugnavelmente,

O meu amor por você, esperando você balbuciar:

“Que me ama!”.

E se me amas!

Eu também te amo,

Sob a sombra que liga as nossas almas,

E os nossos corpos.

Quando Deuses nos envolvem como vulcões em erupções,

Lavando a terra com partículas abrasantes,

Fazendo renascer as nossas almas perdidas,

Entre o vácuo que nos separa e o sol e a lua que nos unem,

Na suavidade das brisas, que refrigeram os nossos íntimos

E recônditos desejos de nos olhar ardentemente, lentamente e

Incondicionalmente Agora... Mova os seus olhos lascivamente!

Nenhum comentário:

Postar um comentário