Entorno-te
Entorno-te,
Embrulho-te entre letras
De papéis e com uma pena no
Tinteiros como antigamente escrevem o
seu
Nome em letras garrafais, arábicas
talvez,
Namastê ou não sei o quê.
Te arrodeio no baianês, na alegria
dos
Meus filhos, olhos que entornam de
ti,
Uma vez.
Entorno-te entre beijos e entornos
que
O seu corpo tem.
Agora te bebo, não te entorno como
Sempre fiz.
Beijo-te, beijo de língua, Ave Maria,
Amém.
A sua pele
A sua pele veste as
Minhas poesias, te
Toco em versos, sem métricas
E rimas desnecessárias ao
Amor que nutro por ti.
É pura essência, arcabouços
De palavras, às vezes lágrimas pela
Sua não presença junto a mim.
Sinto a sua pele, cheiro os seus
Pensamentos que me veste nesse
Inconstante inverno.
Ouço as suas músicas, que por
Predileção você as escuta, entre
A solidão dos meus sonhos e as
Ternuras que tenho por ti.
Afago a sua tez, em pensamentos
Me visto de ti, entre rabiscos e os
meus
Olhos que lacrimejam buscando um
Momento que eu sentirei você aqui.
A sua pele agora me despe, o meu
Coração está nu.
Mova os seus olhos lentamente
Mova os seus olhos lentamente,
Deixe suas mãos pousar em meu coração
,
Que será sempre seu.
Você sonhará, Além do horizonte,
Sob águas turbulentas, talvez,
Dando-me sentidos de jurar inexpugnavelmente,
O meu amor por você, esperando você
balbuciar:
“Que me ama!”.
E se me amas!
Eu também te amo,
Sob a sombra que liga as nossas
almas,
E os nossos corpos.
Quando Deuses nos envolvem como
vulcões em erupções,
Lavando a terra com partículas
abrasantes,
Fazendo renascer as nossas almas
perdidas,
Entre o vácuo que nos separa e o sol
e a lua que nos unem,
Na suavidade das brisas, que
refrigeram os nossos íntimos
E recônditos desejos de nos olhar
ardentemente, lentamente e
Incondicionalmente Agora... Mova os
seus olhos lascivamente!
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