Estou adernando pra te ver
Estou adernando, navegando
No Rio Almada, em busca
Da enseada do Pontal pra ti
Ver.
Escuras navegações, ainda que longínqua.
Avisto as máquinas do Itacaré.
Nado ao encontro
Do Morro de Pernambuco, antevejo
A Igreja de São João Batista.
Sinto a sua proximidade de mim.
Como poeta declamo o seu nome na
praça
Principal, que
Ecoa nas ondas e no eco das ondas
Que vem e vai.
De repente escuto a sua voz que
Surpreende-me perguntado? Você veio!
Piso no asfalto, antes chão de
areias.
Nos meus sonhos eu a vejo com suas
pegadas
Ao Encontro de mim.
Agora os voos das aeronaves deixam-me.
Ao encontrar-te abraço a tua presença
na Ponte Jorge Amado, afinal.
Antes eu te buscava nas balsas, antes
Na outra ponte chamada Ilhéus/Pontal.
Lembro-me da Sorveteria que servia um
sorvete com o mesmo nome.
Nos meus sonhos tergiverso como será
Um encontro entre Itajuípe a Pontal.
Cláudio Luz
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