Cósmico inverso
Sou mutante, busco estrelas no deserto cósmico,
Que me consome nas noites sem
estrelas.
Busco a sua essência, beijo o
semblante da lua que
Não ilumina o teu ser.
Sou estéril, árido entre dunas
desérticas do seu corpo
Que já não clama por mim.
Como por fim ao sofrimento que geme entre
dores e lamentos,
Onde eu não posso aguentar entre
enigmas, se você
Vai voltar ou não.
Entrecorto naturezas, vidas entre
vidas, encontros
E desencontros, agora indefinidos,
entre poeiras cósmicas,
Esperando a minha volta.
Sem solução, busco o seu corpo que eu
não encontro em ti.
São estrelas?
Entre falas e proclamações, letras e
versos não entendem,
E o que diz que está escrito nas estrelas,
que não decifra
O tarot ou as pedras cósmicas dos búzios
que te desnuda
Ante o meu corpo que agora jaz nu.
Eclipse
Você,
Lua verdejante, possuidora de sonhos
nunca
D'antes sonhados.
Cúmplice fértil de boas novas para o
meu coração
Que pulsa por ti.
Caixa de Pandora, efeitos de estrelas
sensíveis, que brilham
No meu ser, todo teu.
Tiara de Minerva, fruto da estátua de
Venus, prazer de
Possuir-te em noites eclipsianas.
Ninfa que se banha nas meninas dos
meus olhos, agora dirigido a ti,
Possuída que está por mim.
Deusas não sabem dos lagos, dos rios,
talvez onde navegássemos
Entre correnteza que, faz-me viver
entre os céus, em plena
Ebulição, dentro de ti.
Você, caminho de areia que percorro
na imensidão do seu corpo
Que me faz estrela ascendente perto
do meu coração
Que bate por ti.
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