domingo, 13 de agosto de 2023

apoesiapaterna

Oração aos filhos

Ao meu Pai Lafaiete Souza

Eu tenho um pai que hoje mora nos altos céus,

Essa é a minha crença, enquanto peregrino, aprendendo

As lições que ele deixou pra mim e que hoje como

Pai tento passar para os meus filhos e netos, bisnetos dele.

Neste dia que é dedicado aos Pais,

Desde quando O Senhor se foi para o repouso

Dos justos junto a minha Mãe Glorinha, e aos meus

Irmãs Carlos Augusto e Neiva Maria, e a todos que

Pensamos que estão no aconchego do Pai Celestial.

Dobro os meus joelhos, orações e contemplações perenes,

Fortaleza de fé e certezas que são emanadas no Pai Nosso de

“Cada Dia”, que semeia o Deus Conosco.

Somos peregrinos, passageiros de uma nave que se chama

Terra de Santa Cruz, entre cruzes e espadas, bonança e

Tempestades, alegrias e dores, mas nada se iguala ao amor

De um Pai que dobra os joelhos orando por seus filhos, entre

Desejos e ternuras.

Filhos não se esqueçam do beijo na fronte dado

Por seu pai, dos abraços e dos doces conselhos que te guiarão,

Para enfrentar diuturnamente as batalhas que o Pai teve

Pra te fazer filho e amanhã você um Pai.

Isso é o que eu quero

Vem dançar um velho

Rock, assistir uma Matinê no Cine Teatro Hage,

Que ofuscavam os nossos olhos cor de sonhos de valsas,

Ou pelas pipocas, sorvetes nos Jardins das praças.

Você Rita Hayworth eu Glen Ford, você Ingrid

Bergman, eu Humphrey Bogart, em Casablanca, no Rick

Bar, entre drinques, nos céus de Marrocos, ao som da sétima cavalaria, fumando naguilé itajuipense, ao som de prelúdios que chegam

Os tiros de Jonh Wayne, vindo de

Algum lugar que não nos encontraremos.

Somos distantes, claro na luz da noite e no escuro do dia,

Que nos alcançará um dia.

Somos o que escrevemos, somos versos e

Poesias, somos lápis e apontadores.

Nessa utopia, que nos faz alguém.

Somos letras ou sonhos, do que queremos e escrevemos.

Entre palavras, copos de cervejas e as

Nossas sobrancelhas que se encontram.

Somos deuses poéticos.

Será isso é o que queremos escrever ou viver?

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