Oração aos filhos
Ao meu Pai Lafaiete Souza
Eu tenho um pai que hoje mora nos altos céus,
Essa é a minha crença, enquanto
peregrino, aprendendo
As lições que ele deixou pra mim e
que hoje como
Pai tento passar para os meus filhos
e netos, bisnetos dele.
Neste dia que é dedicado aos Pais,
Desde quando O Senhor se foi para o
repouso
Dos justos junto a minha Mãe
Glorinha, e aos meus
Irmãs Carlos Augusto e Neiva Maria, e
a todos que
Pensamos que estão no aconchego do
Pai Celestial.
Dobro os meus joelhos, orações e
contemplações perenes,
Fortaleza de fé e certezas que são
emanadas no Pai Nosso de
“Cada Dia”, que semeia o Deus
Conosco.
Somos peregrinos, passageiros de uma
nave que se chama
Terra de Santa Cruz, entre cruzes e
espadas, bonança e
Tempestades, alegrias e dores, mas
nada se iguala ao amor
De um Pai que dobra os joelhos orando
por seus filhos, entre
Desejos e ternuras.
Filhos não se esqueçam do beijo na
fronte dado
Por seu pai, dos abraços e dos doces conselhos
que te guiarão,
Para enfrentar diuturnamente as
batalhas que o Pai teve
Pra te fazer filho e amanhã você um
Pai.
Isso é o que eu quero
Vem dançar um velho
Rock, assistir uma Matinê no Cine
Teatro Hage,
Que ofuscavam os nossos olhos cor de
sonhos de valsas,
Ou pelas pipocas, sorvetes nos Jardins
das praças.
Você Rita Hayworth eu Glen Ford, você
Ingrid
Bergman, eu Humphrey Bogart, em
Casablanca, no Rick
Bar, entre drinques, nos céus de
Marrocos, ao som da sétima cavalaria, fumando naguilé itajuipense, ao som de
prelúdios que chegam
Os tiros de Jonh Wayne, vindo de
Algum lugar que não nos
encontraremos.
Somos distantes, claro na luz da
noite e no escuro do dia,
Que nos alcançará um dia.
Somos o que escrevemos, somos versos
e
Poesias, somos lápis e apontadores.
Nessa utopia, que nos faz alguém.
Somos letras ou sonhos, do que
queremos e escrevemos.
Entre palavras, copos de cervejas e
as
Nossas sobrancelhas que se encontram.
Somos deuses poéticos.
Será isso é o que queremos escrever
ou viver?
Nenhum comentário:
Postar um comentário