quarta-feira, 16 de agosto de 2023

apoesiacomraios

O sol pousou


O sol pousou na cidade agora

Morta, que chora, despedindo-se dos entes amados,

As estrelas nos céus acumulam-se entre

Nomes que existiram em nós.

Criaturas ou fantoches de Deus, ao

Quais Clamaram curas não atendidas, que nos faz doer.

Demais sentir,

Tudo e frugais coisas da vida que

Não nos acostumamos absorver, no

Choro comprimido, que enlouquece os

Nossos corações, que nos seduz pra não

Saber do amanhã, se vamos perder ou

Ganhar.

Agora a lua se levanta, iluminando as

Estrelas, talvez o nosso porvir.

Tentações

Como todas as estradas, transversais do tempo,

Você me ensopa de prazeres, latentes ouvem a minha têmpora

Que lateja entre sonhos, madrugadas, incertezas que você

Deixou como prêmio no meu antes o seu amor.

Eu só sei que gosto de percorrer ruas desertas, busco

No seu corpo fértil, entre sonhos que percorro sempre mais.

Tranco-me por fora, não te vejo agora, sonho apenas,

Entre o que os seus lábios sussurram, agora, se ti grito

Ou se ouço o seu grito, talvez me chamando entre o silêncio,

Que me faz adormecer por enquanto.

Tenta-me, aceito as tentações, entre os pecados do ontem

E do hoje, pra você pagar com as ausências que o seu corpo faz,

Quando nunca se foi.

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