O sol pousou
O sol pousou na cidade agora
Morta, que chora, despedindo-se dos
entes amados,
As estrelas nos céus acumulam-se
entre
Nomes que existiram em nós.
Criaturas ou fantoches de Deus, ao
Quais Clamaram curas não atendidas,
que nos faz doer.
Demais sentir,
Tudo e frugais coisas da vida que
Não nos acostumamos absorver, no
Choro comprimido, que enlouquece os
Nossos corações, que nos seduz pra
não
Saber do amanhã, se vamos perder ou
Ganhar.
Agora a lua se levanta, iluminando as
Estrelas, talvez o nosso porvir.
Tentações
Como todas as estradas, transversais do tempo,
Você me ensopa de prazeres, latentes
ouvem a minha têmpora
Que lateja entre sonhos, madrugadas,
incertezas que você
Deixou como prêmio no meu antes o seu
amor.
Eu só sei que gosto de percorrer ruas
desertas, busco
No seu corpo fértil, entre sonhos que
percorro sempre mais.
Tranco-me por fora, não te vejo
agora, sonho apenas,
Entre o que os seus lábios sussurram,
agora, se ti grito
Ou se ouço o seu grito, talvez me
chamando entre o silêncio,
Que me faz adormecer por enquanto.
Tenta-me, aceito as tentações, entre
os pecados do ontem
E do hoje, pra você pagar com as
ausências que o seu corpo faz,
Quando nunca se foi.
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