Entre três palavras e o mar
O tempo passou, mas não te esqueci.
O meu grito
ecoou nas linhas do tempo tênue,
Cujas costuras
se romperam levando a história
De amor que
tive e terei.
Abrir as
gavetas da posta restante,
Reli as
linhas que escrevi para ti, ardeu em
Meu coração
ao ver os envelopes amassados, pelo
Ir e vir
sem te encontrar.
A lua cheia
espelhada nas águas do Rio Almada, nos
Lagos
talvez, preferi reenviar as minhas lembranças
Pelo rio
que desagua no paraíso onde você mora
Agora.
Perdoa-me se hoje procuro na areia
Essa lua cheia que você tocava no mar
Depois que migrou
Si alguma vez foi ave migratória
Esqueci para te aninhar em meus braços.
Se alguma vez fui terno e fui bom,
Se alguma vez fui sábio no amor
Aprendi com os teus lábios compreensivos,
Solidário e pacientes que o que nunca tive
Em meus braços
Nada mais amado que o que perdi.
Perdoa-me se hoje procuro na areia
Essa lua cheia que você ainda toca no mar.
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