O tempo urge
O tempo urge, não
preciso
Recomeçar, nunca é tarde,
É o tempo presente que
Me impulsiona, as
lágrimas
Já passaram, os risos
acumulam-se,
Sem derredores.
O tempo para, já não é
mais
Urgências, pois agora a
Caminhada me levará para
Os mesmos lugares de
antes,
O amanhã, Deus dará.
Meço a distância,
delicio-me
Com o sol, não sinto melancolia
Na lua, sou corpo
cósmico.
Sou navegante a moda antiga,
Guio-me pelos astros,
Sol,
Lua e Estrelas,
embriago-me
Observando a Via Láctea e estrelas
Circumpolares, sou bússola,
Guio-te entre os meus braços,
Sou aconchego.
Te avisto no porto, o meu coração
Rejubila-se, o seu abraço me acalora,
Os nossos corações se unem,
Batimentos do mar nas bordas
Do porto nos acaloram, caminhamos.
Somos terra firme, as estrelas
Agora nos perfuma, somos corpos
Em efusão, somos donos do
Tempo que parou de urgir,
Estamos calmos, somos terra
Firme.
Cláudio Luz

Nenhum comentário:
Postar um comentário