quarta-feira, 22 de outubro de 2025

apoesiadeclaudioluzurge

O tempo urge

 


O tempo urge, não preciso

Recomeçar, nunca é tarde,

É o tempo presente que

Me impulsiona, as lágrimas

Já passaram, os risos acumulam-se,

Sem derredores.

 

O tempo para, já não é mais

Urgências, pois agora a

Caminhada me levará para

Os mesmos lugares de antes,

O amanhã, Deus dará.

 

Meço a distância, delicio-me

Com o sol, não sinto melancolia

Na lua, sou corpo cósmico.

 

Sou navegante a moda antiga,

Guio-me pelos astros, Sol,

Lua e Estrelas, embriago-me

Observando a Via Láctea e estrelas

Circumpolares, sou bússola,

Guio-te entre os meus braços,

Sou aconchego.

 

Te avisto no porto, o meu coração

Rejubila-se, o seu abraço me acalora,

Os nossos corações se unem,

Batimentos do mar nas bordas

Do porto nos acaloram, caminhamos.

 

Somos terra firme, as estrelas

Agora nos perfuma, somos corpos

Em efusão, somos donos do

Tempo que parou de urgir,

Estamos calmos, somos terra

Firme.

 

Cláudio Luz

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