Dias contados
Sou quinta de segunda a
Sábado, no domingo
adormeço,
Naufrago na noite,
encanta-me
O seu passar
plagiando o meu dia.
Somos aquarelas,
raios se partem,
Não vejo fendas nos
seus olhos,
Observo as pérolas
que carregas.
Entre nós não
existem dias
Sombrios, o céu nos
carrega,
Cobrimos distâncias,
perdidos
Não ficamos,
encontramo-nos.
A luz é tênue,
linhas imaginárias
Nos amarram,
douramos embaixo
Do sol, somos
quietudes, pássaros
Feridos, o
firmamento nos atrai.
Somos o Cânticos dos
Cânticos,
Não lamentamos,
alçamos voos
Sem asas, cobrimos
distâncias que
Não nos separa,
abraçamo-nos
um dia após o outro
e no domingo
também.

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