quinta-feira, 9 de outubro de 2025

apoesiadeclaudioluzemeclipse

Por falar no sol

 


Sob o sol poente espelhado

nas águas calmas do firmamento,

o eu anarquista, dorme descalço,

Sem lenço e sem documento, hoje

Sem valor aparente, tal qual

Um cheque voador, que hoje

Não se usa mais.

 

Sol nascente, sol poente, rotinas

Repetitivas, não igual a lua em suas

Fases faraônicas, mas de brilho

Sedutor.

 

Lua pelo dia, furtiva, troca de caras,

Prateada igual aos meus cabelos

Decompostos pelo tempo, antes febril

Profetiza: A Lua é dos namorados,

 

Inquieto indago? O Sol, é de quem...

Será do Eclipse? 

Nenhum comentário:

Postar um comentário