quarta-feira, 8 de outubro de 2025

apoesiadeclaudioluznordestina

Nasci nordestino

 


Haverá de haver,

Sem subtrair, adições

Em pétalas, fina flor,

Chamamos de amor nordestino.

 

Havia de ser, meu coração

Bate arretado, nordestino

Supimpa, amoroso até a medula.

 

Minha Maria dança comigo,

Gosto de baião, sanfona cantando

Chamamos de fole, triangulo canta

Com a zambumba num rojão

Só, é Forró.

 

Como já dizia o Euclides, o Cunha:

“sertanejo é, antes de tudo, um forte”.

Farinha pouca, meu pirão primeiro,

Seguimos rente nas estradas que não

Tem fim, só começo!

 

Seu Luiz “Lula” Gonzaga vaticinou:

Uma esmola a um homem que é são

Ou lhe mata de vergonha ou vicia

O cidadão." E nordestino não precisa

Disso não.

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