Não me calo
Utopias selvagens, o
tempo
Está úmido, o medo
impera,
Sangues ensopam o
chão, V’Alma,
Cor de vinho rubro,
lágrimas
Abundam, o céu se
cala.
Qual o veredito que
nos acolhe?
Teremos que chamar Pôncios
Pilatos,
Para lavar as mãos
de novo?
Tristes utopias,
assistimos as
Violências, nos
nossos quintais
Não existem mais
flores a plantar,
Os pássaros cantam
lamentos,
O frio dos altares
oblações, o incenso
Não chega aos céus,
a chuva cai.
Não existe
inocentes, obra do
Acaso, que venha a
resignação
Dos anjos nos ungindo,
para que
Não sejamos párias
sem redenção.
Não, calo-me.

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