domingo, 12 de outubro de 2025

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Sublime mãe Glória

 


Maria da Glória, minha mãe,

Sublime tu és, avental

Branco, claras nuvens. Bolo

De mel.

 

Sou tua criança, beijava-me

Entre abraços, frutos alcançava,

Sentimentos brotavam em seus

Olhos, agora eternos.

 

Alcançastes a glória da eternidade,

Ternas promessas presas

Nas minhas saudades, agora secular.

 

Voa com os anjos, bendita entre rosários,

Perolas sacramentais, périplos riscados

Nos céus que evoca orações, clama

Por nós, entre balsamos abençoa-nos,

Unges-nos ó doce mãe Glória, seu amor

Ainda está entre nós.


 

Sombras infantis, apenas sombras


Espero os relâmpagos que não vem,

em lágrimas não abundantes,

sobreponho-me às luzes, sou ainda

criança.

 

Rejuvenesço,

Sou esperanças infantis, busco

O balanço, amor maior, visto-me

De branco, escorrego na calçada,

Levanto-me sorrindo, curo as felicidades

Estampadas nos meus olhos.

 

Sou complacente comigo, junto as

Mãos, oro, escuto o deixai-me vir a mim as criancinhas"... sou de Deus, emerjo

Entre águas, não me circundo, sou

Anjo eterno, curo a ti, cicatrizo-me

Mais uma vez com lágrimas vertidas.

 

Sou teu irmão, leia-me, escuta-me,

Sorri comigo, vamos caminhar

Na relva, vamos voar em pensamentos,

Somos nós, somos crianças no Dia

Das Crianças.

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