Sublime mãe Glória
Maria da Glória, minha mãe,
Sublime tu és, avental
Branco, claras nuvens. Bolo
De mel.
Sou tua
criança, beijava-me
Entre abraços,
frutos alcançava,
Sentimentos
brotavam em seus
Olhos,
agora eternos.
Alcançastes
a glória da eternidade,
Ternas promessas
presas
Nas minhas
saudades, agora secular.
Voa com
os anjos, bendita entre rosários,
Perolas sacramentais,
périplos riscados
Nos céus que
evoca orações, clama
Por nós,
entre balsamos abençoa-nos,
Unges-nos
ó doce mãe Glória, seu amor
Ainda está
entre nós.
Sombras infantis,
apenas sombras
Espero os relâmpagos que não vem,
em lágrimas
não abundantes,
sobreponho-me
às luzes, sou ainda
criança.
Rejuvenesço,
Sou esperanças
infantis, busco
O balanço,
amor maior, visto-me
De branco,
escorrego na calçada,
Levanto-me
sorrindo, curo as felicidades
Estampadas
nos meus olhos.
Sou
complacente comigo, junto as
Mãos,
oro, escuto o “deixai-me vir a mim
as criancinhas"... sou de Deus, emerjo
Entre águas, não me circundo, sou
Anjo eterno, curo a ti, cicatrizo-me
Mais uma vez com lágrimas vertidas.
Sou teu irmão, leia-me, escuta-me,
Sorri comigo, vamos caminhar
Na relva, vamos voar em pensamentos,
Somos nós, somos crianças no Dia
Das Crianças.

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