Ouça-me
O dia sempre é longo,
A chuva não vem, o nosso
Amor não é feito de amenidades,
Concretos são os sonhos amorosos
Que nos encantam.
Somos lendas vivas, não histórias,
Somos sonhos permeados de
Esperanças.
Os espaços nos preenchem, somos
Limítrofes, expandimos os nossos
Sentimentos, somos armistícios, em
Tempos de fé, somos anjos!
Vida que segue, caminhos sem
Atalhos, toalhas a mesa, pensamentos
Incontidos, gostamos do tempo,
Ouvimos músicas suaves, é o
Agora de ouvir, ouçamo-nos.
Jangadeiro sem mar
Minha Jangada aportou
Nos lagos, águas turvas,
Colho Taboas entre Nenúfares,
O samburá não prosperou.
Recolho-me na Cabana de
Bambus,
Delicio-me com as moquecas
especiais
Do Mestrinho, solvo uma
Carlsberg,
Como cortesia me oferecem uma
dose
De Old Parr, 12 anos, ouço o
Seresteiro Zé Pinga,
acompanhado
Pelo tenebroso violão, de João
de Amâncio e
Zito do Vale na bateria,
Sou festa.
Boas recordações que são
alimentadas pelo
Ontem que foi e o hoje, ainda
precoce
Que não despertou.
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