quarta-feira, 1 de outubro de 2025

apoesiadeclaudioluzparaouvir

Ouça-me

 


O dia sempre é longo,

A chuva não vem, o nosso

Amor não é feito de amenidades,

Concretos são os sonhos amorosos

Que nos encantam.

 

Somos lendas vivas, não histórias,

Somos sonhos permeados de

Esperanças.

 

Os espaços nos preenchem, somos

Limítrofes, expandimos os nossos

Sentimentos, somos armistícios, em

Tempos de fé, somos anjos!

 

Vida que segue, caminhos sem

Atalhos, toalhas a mesa, pensamentos

Incontidos, gostamos do tempo,

Ouvimos músicas suaves, é o

Agora de ouvir, ouçamo-nos.

 

Jangadeiro sem mar


Minha Jangada aportou

Nos lagos, águas turvas,

Colho Taboas entre Nenúfares,

O samburá não prosperou.

 

Recolho-me na Cabana de Bambus,

Delicio-me com as moquecas especiais

Do Mestrinho, solvo uma Carlsberg,

Como cortesia me oferecem uma dose

De Old Parr, 12 anos, ouço o

Seresteiro Zé Pinga, acompanhado

Pelo tenebroso violão, de João de Amâncio e

Zito do Vale na bateria,

Sou festa.

 

Boas recordações que são alimentadas pelo

Ontem que foi e o hoje, ainda precoce

Que não despertou.

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