segunda-feira, 24 de novembro de 2025

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Prelúdio observando a praia com Maria Lucia

Num dia de domingo


Sem prólogos, as luminárias

Invadem os nossos corpos, em

Prelúdios somos iniciações, o

Sol nos queimam, nãos somos

Estruturas rígidas, somos corpos em

Intersecções, caminhamos juntos.

 

A Praia da Concha nos enebria, somos

Ondas e areias, colhemos búzios

Brancos, somos artesões da natureza.

 

As espumas da cevada nos refrescam,

Somos líquidos, não nos embriagamos,

Observamos os barquinhos indo e

Vindo, somos balanços do mar não

Revolto, ondas de paz, céu de avião,

Calor ameno.

 

Esperamos Poseidon ou Netuno, regentes

Dos mares, recuperamos os inconscientes,

A espiritualidade nos dá intuição.

 

Somos sonhos concretos, a conexão nos

Unem mais ainda, não fugimos, mergulhamos

Nas ondas, o mar nos evolve, somos chuvas

Vestidos do azul do mar não bravio, que

Nos serena.

 

No final da tarde, buscamos

Um bar, buscamos fertilidades no sol

Que se põe sem se importar.

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