Prelúdio observando a praia com Maria Lucia
Num dia de domingo
Sem prólogos, as luminárias
Invadem os nossos corpos, em
Prelúdios somos iniciações, o
Sol nos queimam, nãos somos
Estruturas rígidas, somos corpos em
Intersecções, caminhamos juntos.
A Praia da Concha nos enebria, somos
Ondas e areias, colhemos búzios
Brancos, somos artesões da natureza.
As espumas da cevada nos refrescam,
Somos líquidos, não nos embriagamos,
Observamos os barquinhos indo e
Vindo, somos balanços do mar não
Revolto, ondas de paz, céu de avião,
Calor ameno.
Esperamos Poseidon ou Netuno, regentes
Dos mares, recuperamos os inconscientes,
A espiritualidade nos dá intuição.
Somos sonhos concretos, a conexão nos
Unem mais ainda, não fugimos, mergulhamos
Nas ondas, o mar nos evolve, somos chuvas
Vestidos do azul do mar não bravio, que
Nos serena.
No final da tarde, buscamos
Um bar, buscamos fertilidades no sol
Que se põe sem se importar.
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