Tocata com um punhal
Versos são para ser meditado
lendo as entrelinhas,
santo ou
pecador, vulgar ou
invulgar, assim
o poeta sangra, sem esperar
os
louros da vitória ou
aplausos que
contestam as
infinitas mentes que
os lê.
A palavras planam no ar,
o punhal rasga
As cortinas, a
tocata, sim a tocata
Que antes era
dedilhada nos teclados,
Assume o risco de
ser apunhalada
Pelas costas, ledo
engano.
Sinto-me calado, ao
meu lado está
Sentado a descrença
que dúvida se
O infinito está
próximo, ou a morte
Que o está apedrejando.
O eterno pode ser estéril,
mas
O inconformismo de
duvidar da fé
De um poeta, é
temerosamente o
Fim, afinal todas as
palavras as
Vezes são cínicas e
os comentários
Dos que não tem
sensibilidade,
Declamarão os seus
nos quintos dos
Infernos.

Nenhum comentário:
Postar um comentário