segunda-feira, 3 de novembro de 2025

apoesiadeclaudioluztocata

Tocata com um punhal


Versos são para ser meditado

lendo as entrelinhas, santo ou

pecador, vulgar ou invulgar, assim

o poeta sangra, sem esperar os

louros da vitória ou aplausos que

contestam as infinitas mentes que

os lê.

 

A palavras planam no ar, o punhal rasga

As cortinas, a tocata, sim a tocata

Que antes era dedilhada nos teclados,

Assume o risco de ser apunhalada

Pelas costas, ledo engano.

 

Sinto-me calado, ao meu lado está

Sentado a descrença que dúvida se

O infinito está próximo, ou a morte

Que o está apedrejando.

 

O eterno pode ser estéril, mas

O inconformismo de duvidar da fé

De um poeta, é temerosamente o

Fim, afinal todas as palavras as

Vezes são cínicas e os comentários

Dos que não tem sensibilidade,

Declamarão os seus nos quintos dos

Infernos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário