Minha poesia
Minha poesia,
Embriago-me na madrugada,
Doses homéricas de versos
Rompe a alvorada, reviro-me
Em sonhos, você me inspira.
As minhas palavras correm
O mundo, obstáculos encantam-me,
O livro está com as páginas
Amareladas, é o tempo.
Nu estão os meus versos, visto-me
De inspirações devolutas, declamo
Bebendo as estrelas, elas não
Decaem, ascendem na ponta do meu
Lápis, deslizando em ondas.
Tranco os segredos dos meus
Versos, reviro os seus lábios,
Alma minha, que me possui em
Cada madrugada, efervesço tal
Qual bolhas da champagne que bebo
Contigo, embriagamo-nos.
Somos poesias incontidas!
Cláudio Luz

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