quinta-feira, 10 de outubro de 2019

porquehoeequintaapoesiadeclaudiolu


Maravilhosa, Ne me quitte pas


Divina maravilhosa, você é a razão de minha felicidade,

Agora no seu colo que me abriga,
apesar da distância do nosso querer não nos afastamos,

Apesar de não estarmos juntos ouço aquela canção "Ainda bem" na primeira pessoa, desejo você entre ruas e becos, te beijando na boca,

Sem roupa, imagina sem roupa...
Chego pra te conquistar com caras e bocas,

Com vontade que você mesmo querendo não podes me rejeitar,

Ligo nesta noite que me afoga, entre fronhas e lençóis,

Onde não nos encontramos e estamos unidos,

Sem corpos e almas, mas nos falamos,

Beijando-nos entre a terra e a lua equidistantes,

Que não nos assombra em pensar?

O que vamos nos dizer do fundo dos nossos corações

Que agora faz overture, sem compassos no silêncio

Que não absorve as sedes que temos nos nossos lábios

Que agora na madrugada não sussurram, mas sonham em nossas vozes que exclama: Somos divinos e maravilhosos, como vinho que não

Mata as nossas sedes e nem cala as nossas vozes

Que espera a chuva maravilhosa cair para purificar

as nossas almas que embora separadas, esim calientes.
Besame me mucho, solamente una vez nesta noite ao som de Ne me quitte pas.



Enigmas de Outubro



Procuro te decifrar não como a emblemática esfinge do velho Egito,

Mas como Cleópatra ou Nefertit, entre as dunas da Lagoa do Abaeté

Ou nas águas escuras dos lagos que habitam também aqui.
Depois, ou ainda bem quando ouço aquelas canções,

Lendo poemas que não escrevi pra ti.
Observo as praias, o tsunami não veio,

As brisas agora não nos sufocam quando estamos

Sonhando com separações de corpos.
A cidade dorme em plena manhã outobriana e primaveras

Que nascem como pétalas no seu olhar de Liz.
Ouço o seu merci, deleito-me agora entre os sinos que dobram

E o Méridien que não existe mais,

Ouço I cant stop loving you, na sua voz.



Nenhum comentário:

Postar um comentário