Não te toco
Não te toco agora, pois agora
não estás junto a mim,
As músicas
me invadem quando não piso nas calçadas molhadas,
Pelas
saudades que sinto quando sinto muito,
Sem entender.
Sou criança fazendo barcos de papel para navegar
Nas correntezas que fluem sobre os meios-fios,
Rumando não sei pra onde.
Os teus olhos me cobre, sou somente sonhos que lhe afaga,
Os teus olhos me cobre, sou somente sonhos que lhe afaga,
Entre madornas que vai e que vem como ondas
A mercê do vento nos lagos daqui.
Sonho em acabar com essa distância que separa a minha alcova
da sua,
Apago a luz, cerro os meus olhos como o meu país,
Não sei se dormirei em berço esplêndido
Ou se voltarei a fazer versos pra te
Encantar.
Como você me espera neste momento que a
noite
Cobre-te de estrelas e luzes que
não são lunáticas,
Mas prateada, que nos faz adormecer
enquanto
As manhãs não vêm.
Agora a chuva cai não me ensopa,
Pois
estou protegido pelos seus cabelos que fluem,
Entre
ressonâncias que não te despe
E os
seus lábios que não sussurram o beija-me agora
Entre
músicas e a água que não dilui os meus versos
que
agora escrevo pra ti.
É
madrugada, I love You baby.
Não
sou mais eu!
Sou
você quando os sinos dobram chamando-nos para dizer sim ou não,
Entrecortados
por orações que chegam a Deus.
Somos
esperanças entre poesias e sonhos que agora crava os nossos
Corações
como silvestres somos.
Eu
te amo garota, agora toca em mim...
Agora
Agora que a madrugada me absolve estou notívago,
Boêmio talvez sem você, agora a noite passa
Como um século que fluem nos meus pensamentos solitários
Desde quando a noite chegou.
Penso no que me resta quando não penso em ti
Que és vida minha, entre músicas que vem e que
Vai trazendo o que nem começou.
São palavras, não sei o que você quer de mim,
Mas sei o quero de ti, imolar o meu amor?
Talvez nas próximas luas ou no derredor do sol,
Enquanto os meus lábios não se unem aos seus.
Ouço o tic-tac do seu coração que me pergunta o que eu quero te dá...
Não paro, pois somente tenho sonhos que morrem por ti.
Agora a madrugada cai, entre versos que escrevo copiosamente, entre a
Chuva que cai e a penumbra no meu quarto que não tem luzes e nem néon...
Mas o batom dos seus lábios me faz murmurar em alto e bom som vem ficar
Comigo amor.
Tô te esperando
Entre esquinas, passos perdidos,
luzes que faz brilhar,
Estrelas
nuas entre orações, realidades dos seus lábios que eu não sei se
Cheguei a
tocar ou se beijei.
Sacrossanto, desejos, és rainha ordenada,
Entre preces e súplicas, entre chuvas que não vêm no inverno e
no verão,
Quiçá no outono.
Somos orações, talvez profanas, cultivadas entre naturezas,
Orgasmos de pensamentos, orantes, bebendo nas liturgias do dia
que nos
Fazem Santos.
Entrecortados entre poesias e músicas, mesmo sabendo da
gramática ou
Matemáticas, entre quadriláteros,
Quando escrevo menos, objetivando os nossos sangues que são
vermelhos e
Os nossos corações que batem do lado esquerdo dos nossos
corpos, sem
Utopias, que não nos elevam nos altares mundanos,
Mas no leito, talvez entre juras que nunca juramos em algum
lugar.
Somos vidas, agora entre ícones e lábios que se beijarão,
talvez.
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