sábado, 5 de outubro de 2019

Porquehoeésabadoapoesiadeclaudioluz


Não te toco

Não te toco agora, pois agora não estás junto a mim,

As músicas me invadem quando não piso nas calçadas molhadas,

Pelas saudades que sinto quando sinto muito,

Sem entender.

Sou criança fazendo barcos de papel para navegar

Nas correntezas que fluem sobre os meios-fios,

Rumando não sei pra onde.
Os teus olhos me cobre, sou somente sonhos que lhe afaga,

Entre madornas que vai e que vem como ondas

A mercê do vento nos lagos daqui.

Sonho em acabar com essa distância que separa a minha alcova da sua,

Apago a luz, cerro os meus olhos como o meu país,

Não sei se dormirei em berço esplêndido

Ou se voltarei a fazer versos pra te

Encantar.


Boa Noite Amor

Como você me espera neste momento que a noite

Cobre-te de estrelas e luzes que não são lunáticas,

Mas prateada, que nos faz adormecer enquanto

As manhãs não vêm.

Agora a chuva cai não me ensopa,

Pois estou protegido pelos seus cabelos que fluem,

Entre ressonâncias que não te despe

E os seus lábios que não sussurram o beija-me agora

Entre músicas e a água que não dilui os meus versos

que agora escrevo pra ti.

É madrugada, I love You baby.

Não sou mais eu!

Sou você quando os sinos dobram chamando-nos para dizer sim ou não,

Entrecortados por orações que chegam a Deus.

Somos esperanças entre poesias e sonhos que agora crava os nossos

Corações como silvestres somos.

Eu te amo garota, agora toca em mim...

Agora

Agora que a madrugada me absolve estou notívago,

Boêmio talvez sem você, agora a noite passa

Como um século que fluem nos meus pensamentos solitários

Desde quando a noite chegou.

Penso no que me resta quando não penso em ti

Que és vida minha, entre músicas que vem e que

Vai trazendo o que nem começou.

São palavras, não sei o que você quer de mim,

Mas sei o quero de ti, imolar o meu amor?

Talvez nas próximas luas ou no derredor do sol,

Enquanto os meus lábios não se unem aos seus.

Ouço o tic-tac do seu coração que me pergunta o que eu quero te dá...

Não paro, pois somente tenho sonhos que morrem por ti.

Agora a madrugada cai, entre versos que escrevo copiosamente, entre a

Chuva que cai e a penumbra no meu quarto que não tem luzes e nem néon...

Mas o batom dos seus lábios me faz murmurar em alto e bom som vem ficar

 Comigo amor.


 Tô te esperando

Entre esquinas, passos perdidos, luzes que faz brilhar,

Estrelas nuas entre orações, realidades dos seus lábios que eu não sei se

Cheguei a tocar ou se beijei.

Sacrossanto, desejos, és rainha ordenada,

Entre preces e súplicas, entre chuvas que não vêm no inverno e no verão,

Quiçá no outono.

Somos orações, talvez profanas, cultivadas entre naturezas,

Orgasmos de pensamentos, orantes, bebendo nas liturgias do dia que nos

Fazem Santos.

Entrecortados entre poesias e músicas, mesmo sabendo da gramática ou

Matemáticas, entre quadriláteros,

Quando escrevo menos, objetivando os nossos sangues que são vermelhos e

Os nossos corações que batem do lado esquerdo dos nossos corpos, sem

Utopias, que não nos elevam nos altares mundanos,

Mas no leito, talvez entre juras que nunca juramos em algum lugar.

Somos vidas, agora entre ícones e lábios que se beijarão, talvez.


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