Juras
Aonde vais morrer?
Como as juras do amor eternos que
você prometeu?
Foram palavras falsas!!
Quando o nosso fruto brotou de um
amor sincero
De quem estava apaixonada enquanto o
sol nascia
E o seu ventre esperava parir, não
esquecendo o pôr-do-sol,
Onde passaria o vento que fluía na
nova vida, fruto de nós dois,
Em conjunto dos filhos que já
existiam, e que exclamavam:
Não me deixe levar para onde nascem
às palavras
Que buscam por mim, procurando as
tuas palavras,
Que saiam de ti...
Não posso acreditar que uma mulher
Por medo de errar, de novo não possa
se apaixona.
Como em uma história, nem sempre
igual,
De uma vida pra reconquistar.
Onde vai morrer o meu coração, talvez
morrer
Na última curva do rio Almada, que
sempre nos orientou.
Ande se afogaram muitos amores, por
falta de palavras,
Mesmo assim, esperando ainda um amor,
entre as correntezas
Que justificasse o se afogar por
alguém.
Por medo de errar,
Não podendo mais apaixonar-se,
Devendo se contentar...
Com uma história sempre igual...
E de vidas pra esquecer!
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