sábado, 15 de outubro de 2022

apoesiasabadal

O seu amor que me devasta


 

O seu amor devasta-me, caudaloso também me cura num

Cenário que se anuncia, apocalíptico, que me invade entre poeiras de

Rosas e espinhos que por sua causa já não traz dores.

O seu amor que saem do seu corpo, capacitando-me a criar

Versos para você Musa, do muitas-vias, que muito vaga

Durante esses intervalos, quando os escritos fazem diversos ecos,

Entre janeiros e dezembros, sem fim.

O seu amor que me devasta entre as sete camadas do paraíso, sem

Inspirações divididas, e as aspirações que submerge

Quando as palavras de amores emudecem.

O seu amor ao emergir numa penumbra cortada por raios de luz branca

Embriaga-me em uma dependência absoluta de morrer de amor por

Seu amor que me devasta.

 

 

 

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