Mon cherry amour
Pensarei sempre sobre as coisas que
nós passamos,
Embora isso esteja me machucando,
Foi um destino, construído e
desconstruído
Sobre o tempo que não foi eterno.
Quando você estava entre os meus
sonhos, como uma ninfa embriagada,
Conforme as regras e a gosto dos
vinhos que nos satisfaziam
Os nossos olhares flutuavam, como as
ondas do mar,
Insepultos sobre as areias que
refletiam o sol e a lua
Matinal.
Ah!
“Mon cherry amour”
Os deuses podem, os deuses estão
inertes, esqueceram
De nós dois sobre as relvas que nos
encantavam,
Promovendo drinques a base do ébano
que nos sombreavam,
Impermeabilizando o que nos restou,
que nos faz
Seguir em frente, talvez lado a lado.
Por que eu deveria reclamar?
Mas, diga-me, qual a cor do meu
beijo?
Como eu costumava te beijar?
Ah! Como você me beijava banhada
pelas chuvas convectivas
Que ensopava as nossas almas
sedentas, invisíveis,
Em algum lugar bem profundo.
Você deve saber que eu sinto a sua
falta
Mas o que eu posso dizer?
Esperarei o julgamento, em prelúdio
quando
Ouvirei a Ode entusiástica, declamado
Pelas ondas sonoras do seu coração,
Sim, é claro
Por que reclamar?
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