Adoro-te
Adoro-te, mesmo correndo
Perigo quer ver você de biquíni
Preto, reluzindo a sua pele, entre
Pelos dourados, ofuscando os raios
Solares.
Quero te adorar numa tarde, você
Vestida de arco-íris, configurando-nos
Espelhos dos lagos piragiense, deitada
Nas relvas, solvendo cervejas, a
sombra
De uma árvore.
Adorar-te-ei afagando os seus cabelos
Em desalinhados, beijando as
pálpebras
Dos seus olhos, que ainda não
decifrei.
Beijo as cores que a lua da noite nos
trará,
Quando te adorarei, entre dedos
entrelaçados,
Carícias furtiva, que aumentará o te
adoro se
Você me adorar.
Vinde e nos adoremos, antes o pôr-do-sol.
Sinto Desejo, sinto.
Desejo beijar os seus lábios vermelhos, afagar os seus
Pretos cabelos, em plena Palestina,
tirar as suas roupas na madrugada,
Sentir os seus olhos entre fagulhas,
como diamantes negros,
Ofuscando o pratear do brilho da lua
em derredor
Dos raios solares que me encantam.
Desejo te afogar em caricias
multicor, desejando sentir a minha
Pele morena que é a tua, no
resplendor dos meus sonhos, que
Sonham por ti desde quando não a
conheci em outras
Vidas, utópicas, sonhos meus,
devaneios talvez
Nossos entre nuvens encorpadas,
douradas entre
As suas sobrancelhas calientes,
virtudes das distâncias
Que nos separam em plena primavera
que não prevaricará
Em nosso desfavor, adormecidos que
está nos breus do final
Do túnel, ofuscando a luz do fim,
aonde talvez habitem as
Nossas solidões incontidas no claro
da noite sem fim.
Sim, Desejo sim que antes, menos
antes dos nossos desejos
Incontidos encontrem-se, sim entre
corpos, entre beijos e caricias
E sussurros que nunca nos esquecerá.
Desejamos sim.
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