terça-feira, 18 de outubro de 2022

apoesiadevespera

6.6 E agora?


 

De todo esse tempo que passei fazendo es(histórias), entre tempestades e

Calmarias, entre pessoas Que não estão mais aqui.

Agora 6.5 que você está indo, você irá quantas saudades vou sentir,

Entre noites noites, por que ? Por quem?

Com essa manhã que volta pro nada, entre batidas cardíacas nesse coração

Que ainda apanha e bate por ti, açoites de chuvas nas madrugadas

Que chega batendo palmas nos telhados que agora me acumulas para quem,

Para que?

Fiz vidas, filhos benditos dos frutos que o Pleno Deus me concebeu, que

Caminham em busca de horizontes e orações diuturnas que emanam do meu

Coração submisso, que não abandona o Pai, O Filho, o Espírito Santo e os

Anjos e Santos, colocados nos altares da minha fé que apesar de pecadora

Balbucia Deo Gratias.

Não sonharei mais, ouvirei nesta transição My Way com Frank Sinatra, La

La Bohème, com Charles de Aznavour, Paulo Sergio, com a Última Canção ou

Qualquer canção nas vozes de Nelson Gonçalves ou Waldick Soriano, pra me

Lembrar-se das luzes vermelhas das Boates Azuis.

E agora o que farei, pois deixei você escorregar da minha vida

Entre o céu e a terra que ainda é azul e inspiradora

Que sem você é pequena, quando até mesmo as noites me aborrecem e

Todas as ruas me matam quando percorro bares e vielas em busca

Das imagens que eu perdi no final do túnel.

E agora o que farei dos risos, minha vida, 6.6, não mais chorarei, mas

Arderei entre lençóis e fronhas com os suores do meu 6.5 que agora está

Indo.

Arderei, talvez amanhã, talvez odeie a falta da minha idade tenra 6.5 que

Agora tenho que abdicar.

Amanhã eu irei rir para não mais chorar, e nem lembrar do 6.5, Ah, deixa pra lá, vumbora tomar umas 6.6

 

Itabuna “Merces Laborum Suorum”

 

Itabuna, nascida sob a égide do cacau, intrépida guerreira,

Às margens do Rio Cachoeira, que ainda corre para o mar,

Cresceu e desfila ainda deslumbrante, como a Rainha do Cacau.

Tabocas, desde Ferradas, nas sombras dos jequitibás, se impõem,

Como seu fundador, o Coronel Firmino Alves, líder político.

Amado, Jorge, filho ilustre, dito ferradense, que da lavra,

Extraiu a essência do coronelismo e jagunços, entre tocaias e

Bacamartes.

União comercial, social, educacional e cultural, exercida em

Conjunto com as coirmãs regionais.

Navegas hoje em busca do destino que o

AMOR Divino lhe ungiu, com "A recompensa pelos seus trabalhos".

 

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