segunda-feira, 31 de julho de 2023

apoesiacomapelos

Vem que eu te faço poesia

Na calada da noite entre estrelas cadentes,

Eu sonho na frase que você não escreveu pra mim,

Entre abismo de flores que brotam na noite

Tergiverso no primeiro sono, observando o teu olhar indecifrável,

Vendo as tuas mãos percorrendo o corpo que é

O seu, que ferve entre a penumbra de um novo amanhecer,

Que te envolverá entre raios não opacos, entre nuvens,

Que descortinará entre os seus dedos, que ainda não tocaram

Os meus.

Sinto o pulsar do coração que arde dentro em ti, que em

Algum momento explodirá, entre risos e sonhos utópicos,

Sem juras, sem percorrer a distancia que nos separa, da serpente,

Entre a espera de uma nova noite, entre nevoas e Brumas que não

As de Avalon.

Então verás no horizonte, onde o seu corpo estará,

Sendo abraçado e amado, quando você balbuciar:

Sayonara, Sayonara, Sayonara... Adeus, Adeus, Adeus!!

Voo, absinto

Bebo-te, solvendo anis que vem da deusa Artemis,

Que destilou losna no meu corpo pra te amar,

Somos ervas entre composições poéticas, acaricio-te.

O seu corpo que te copo indefinidamente, quando

Você treme e sente-se amada.

Sou Ícaro, asas de cera, ilusões de voo absoluto,

Entre a terra e os céus, sou voo absoluto,

Voo livre, entre o que me atormenta, a sua ausência

Que me Faz cair das alturas, não como um anjo

Decaído para as sombras da vida eterna, mas pra

Superar a distância que nos separaram.

Purgo pecados por amar-te e não ter como te

Abraçar, terço palavras somente, acalantos e orações

Diárias que Deus não responde e não trás você pra mim.

Tomo um absinto, fruto de Ártemis, gosto de losna, anis que

Imagino que os seus lábios e corpo têm.

Voo agora absoluto entre as distâncias que nos separam e o caos

Que não nos faz ser o que queremos, então vai voando

Entre sonhos para encontrar o meu corpo que espera por ti.

Alma

Mesmo que inda o tempo seja passageiro, e as estrelas

Que povoam as estradas amarelas seja sublime,

O seu caminhar encanta-me

Na escuridão dos meus dias, ante os seus lábios que não ou almejo

Beijar, na cálida noite, e em sonhar.

Entre idas e vindas deixa-me amar-te, suavemente, entre o nascer

E o pôr do sol, que nos aquece nestes dias invernais, que

Outrora não ocorria, entre o claro da noite ou no escuro do dia.

Onde aspiraremos o perfume da rosa, que terá a cor do furta cor,

Onde sonharemos as ilusões que mora não sabe aonde, ou que um dia eu e Você poderemos nos encontrar,

Entre penumbras de Almer, antes, que se esquive

Do meu coração, que bate por ti, libertando sonoros

Acordes sonantes, Que Diz: Inda está sonhando!!

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