Vem que eu te faço poesia
Na calada da noite entre estrelas cadentes,
Eu sonho na frase que você não escreveu pra mim,
Entre abismo de flores que brotam na noite
Tergiverso no primeiro sono, observando o teu olhar indecifrável,
Vendo as tuas mãos percorrendo o corpo que é
O seu, que ferve entre a penumbra de um novo amanhecer,
Que te envolverá entre raios não opacos, entre nuvens,
Que descortinará entre os seus dedos, que ainda não tocaram
Os meus.
Sinto o pulsar do coração que arde dentro em ti, que em
Algum momento explodirá, entre risos e sonhos utópicos,
Sem juras, sem percorrer a distancia que nos separa, da serpente,
Entre a espera de uma nova noite, entre nevoas e Brumas que não
As de Avalon.
Então verás no horizonte, onde o seu corpo estará,
Sendo abraçado e amado, quando você balbuciar:
Sayonara, Sayonara, Sayonara... Adeus, Adeus, Adeus!!
Voo, absinto
Bebo-te, solvendo anis que vem da deusa Artemis,
Que destilou losna no meu corpo pra
te amar,
Somos ervas entre composições
poéticas, acaricio-te.
O seu corpo que te copo
indefinidamente, quando
Você treme e sente-se amada.
Sou Ícaro, asas de cera, ilusões de
voo absoluto,
Entre a terra e os céus, sou voo absoluto,
Voo livre, entre o que me atormenta,
a sua ausência
Que me Faz cair das alturas, não como
um anjo
Decaído para as sombras da vida
eterna, mas pra
Superar a distância que nos
separaram.
Purgo pecados por amar-te e não ter
como te
Abraçar, terço palavras somente,
acalantos e orações
Diárias que Deus não responde e não
trás você pra mim.
Tomo um absinto, fruto de Ártemis,
gosto de losna, anis que
Imagino que os seus lábios e corpo
têm.
Voo agora absoluto entre as
distâncias que nos separam e o caos
Que não nos faz ser o que queremos,
então vai voando
Entre sonhos para encontrar o meu
corpo que espera por ti.
Alma
Mesmo que inda o tempo seja passageiro, e as estrelas
Que povoam as estradas amarelas seja
sublime,
O seu caminhar encanta-me
Na escuridão dos meus dias, ante os
seus lábios que não ou almejo
Beijar, na cálida noite, e em sonhar.
Entre idas e vindas deixa-me amar-te,
suavemente, entre o nascer
E o pôr do sol, que nos aquece nestes
dias invernais, que
Outrora não ocorria, entre o claro da
noite ou no escuro do dia.
Onde aspiraremos o perfume da rosa,
que terá a cor do furta cor,
Onde sonharemos as ilusões que mora
não sabe aonde, ou que um dia eu e Você poderemos nos encontrar,
Entre penumbras de Almer, antes, que
se esquive
Do meu coração, que bate por ti,
libertando sonoros
Acordes sonantes, Que Diz: Inda está
sonhando!!
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