segunda-feira, 9 de junho de 2025

apoesiadeclaudioluzbendizendo

Bendito é o ventre!


Bendito é o ventre, que como o vento

Ameno nos uniu num momento

Sem igual, benditos agora somos nós.

 

Passearemos com as mãos entrelaçadas, sorrisos ao léu,

Olhares de cumplicidades, observaremos

Invejas que passam sem nos consumir.

 

Quimeras a parte, sonhos sem pesadelos,

Vontade de quereres, será do jeito

Que você quiser, será!

 

Labirintos percorreremos, atravessaremos

Precipícios, mansamente, impetuosamente,

Sem medos aparentes, galgaremos as nuvens,

Provocaremos chuvas de estrelas, ouviremos

O ribombar das ante chuvas, molharemos os

Nossos pés entre poças, gotículas de poeiras

Cósmicas, corpos molhados de flores

Selvagens.

 

Rogaremos aos anjos, retribuiremos preces,

Entre juras não secretas, mas lançadas ao ar

Em propulsão que nos emergirá, entre cânticos

E uma balada sentimental, que nos fará adormecer

Para um novo amanhecer.

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