Bendito é o ventre!
Bendito é o ventre, que como o vento
Ameno nos uniu num momento
Sem igual, benditos agora somos nós.
Passearemos com as mãos entrelaçadas, sorrisos ao léu,
Olhares de cumplicidades, observaremos
Invejas que passam sem nos consumir.
Quimeras a parte, sonhos sem pesadelos,
Vontade de quereres, será do jeito
Que você quiser, será!
Labirintos percorreremos, atravessaremos
Precipícios, mansamente, impetuosamente,
Sem medos aparentes, galgaremos as nuvens,
Provocaremos chuvas de estrelas, ouviremos
O ribombar das ante chuvas, molharemos os
Nossos pés entre poças, gotículas de poeiras
Cósmicas, corpos molhados de flores
Selvagens.
Rogaremos aos anjos, retribuiremos preces,
Entre juras não secretas, mas lançadas ao ar
Em propulsão que nos emergirá, entre cânticos
E uma balada sentimental, que nos fará adormecer
Para um novo amanhecer.
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