segunda-feira, 9 de junho de 2025

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Quando você emerge


Quando você emerge não platônica,

Afundo-me em sonhos, sem imergir

Sonhos pueris, doces realidades

que nos faz caminhar flutuando em

espaços lúdicos, que nos unem em

doces movimentos, olhando o

sol passar.

 

O movimento dos planetas não cessam

Por nós, o dia renasce, as flores dançam

Ao sabor dos ventos não uivantes.

 

Dormimos na areia, dançamos aos

Movimentos das ondas, ouvindo o som

Das conchas marinhas que se debatem

Entre as pedras.

 

Ouvimos o soar dos apitos dos veleiros

Que vagueiam trazendo vidas de outras

Querelas em queixas e lamentos.

 

Somos a paz, entreolhamo-nos,

Somos pêndulos, somos balanças

Que equilibram sonhos, nunca

Pesadelos, pesadelos constantes,

Entre os que não foram convidados

A participar da sinfonia dos corais

Que agora nos faz adormecer.

 

 

Quando o infinito nos observa, quando

Passeamos com passos não soturnos,

Para não acordar a lua que desvirgina

Os altos céus.

 

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