Quando você emerge
Quando você emerge não platônica,
Afundo-me em sonhos, sem imergir
Sonhos pueris, doces realidades
que nos faz caminhar flutuando em
espaços lúdicos, que nos unem em
doces movimentos, olhando o
sol passar.
O movimento dos planetas não cessam
Por nós, o dia renasce, as flores dançam
Ao sabor dos ventos não uivantes.
Dormimos na areia, dançamos aos
Movimentos das ondas, ouvindo o som
Das conchas marinhas que se debatem
Entre as pedras.
Ouvimos o soar dos apitos dos veleiros
Que vagueiam trazendo vidas de outras
Querelas em queixas e lamentos.
Somos a paz, entreolhamo-nos,
Somos pêndulos, somos balanças
Que equilibram sonhos, nunca
Pesadelos, pesadelos constantes,
Entre os que não foram convidados
A participar da sinfonia dos corais
Que agora nos faz adormecer.
Quando o infinito nos observa, quando
Passeamos com passos não soturnos,
Para não acordar a lua que desvirgina
Os altos céus.
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