quarta-feira, 25 de junho de 2025

apoesiadeclaudioluzA espera, uma solidão anunciada

 A espera, uma solidão anunciada


Quando a espera, antes vidas entralhadas,

Larvas cansadas, solidão em compasso

De espera, céu por testemunha,

Fim de linha.

 

Cordas embaralhadas, fim do poço

A céu aberto, fio de vida, navalha da

Morte, estirando os braços para

Não lhe abraçar.

 

Morte anunciada, com olhos pasmos

te contemplam, carrascos ditos

salvadores cruzam os braços

fazendo nó em cordas, agora

vocais entoando lamentações.

 

Frio na espinha, calor que não abrasa,

Morte finda, fitando as estrelas que

Agora solitária te espera.

Apenas vaticínios sem vida.

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