A espera, uma solidão anunciada
Quando a espera, antes vidas entralhadas,
Larvas cansadas, solidão em compasso
De espera, céu por testemunha,
Fim de linha.
Cordas embaralhadas, fim do poço
A céu aberto, fio de vida, navalha da
Morte, estirando os braços para
Não lhe abraçar.
Morte anunciada, com olhos pasmos
te contemplam, carrascos ditos
salvadores cruzam os braços
fazendo nó em cordas, agora
vocais entoando lamentações.
Frio na espinha, calor que não abrasa,
Morte finda, fitando as estrelas que
Agora solitária te espera.
Apenas vaticínios sem vida.
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